As fintechs brasileiras, startups que oferecem soluções tecnológicas para o setor financeiro, receberam US$ 500 milhões em investimentos nos primeiros dois meses deste ano. O valor foi contabilizado pelo Distrito Dataminer, braço de inteligência de dados do hub de inovação aberta Distrito, em seu relatório mensal “Inside Fintech Report”, que analisa esse segmento do mercado.
O montante empenhado no bimestre já corresponde a 25% do total investido nas fintechs ao longo de 2020. “Esse alto volume não só é um marco, como também um claro indicador da disputa acirrada e do amadurecimento que acompanhamos nesse mercado”, diz Tiago Ávila, líder do braço de inteligência de dados. “À medida que as fintechs se consolidam, temos visto mais rodadas volumosas de investimentos.”
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No relatório, há um destaque para dois aportes que foram realizados neste mês. O primeiro deles é uma rodada série C liderada pelos fundos estrangeiros Fuel Venture Capital e TheVentureCity Capital, no valor de US$ 70 milhões, na startup RecargaPay. Já o segundo destaque ficou por conta dos US$ 18,5 milhões do Banco BV na fintech de soluções de crédito Trademaster.
Segundo o levantamento, até agora já foram realizados 11 investimentos em fintechs. O maior deles foi uma série G no banco digital Nubank, em uma rodada liderada pelos fundos GIC, Invesco e Whale Rock Capital Management, no valor de US$ 400 milhões. Outras fintechs também estão contempladas no relatório, como é o caso da bxblue, Credere e Mercado Bitcoin.
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