O SAS, empresa especializada em business intelligence e softwares gerenciadores de banco de dados, realizou hoje (11) mais uma edição do evento Women Empowerment Day 2021. Com o objetivo de debater as oportunidades e importâncias da presença feminina na tecnologia, as palestras receberam líderes de empresas como Microsoft, Consórcio Magalu e Multishow, entre outras.
No primeiro bate-papo do dia, sobre a liderança feminina e seu impacto no mercado de trabalho, as convidadas Luciana Lancerotti, head de marketing da Microsoft Brasil, Alessandra Monteiro, diretora de riscos de vida e longevidade no IRB Brasil RE, Edna Honorato, diretora executiva do Consórcio Magalu, e Fernanda Santana, gerente de RH na Elo Serviços S.A, discutiram a importância de as empresas adotarem políticas de inclusão não por questões de marketing, mas sim por realmente acreditarem na causa, e fazerem disso uma cultura efetiva na organização.
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“Eu peguei os últimos cinco presidentes da Microsoft, dois deles foram mulheres – Tania Cosentino e Paula Bellizia. E são pessoas de perfis muito distintos. O feminino não significa ter o mesmo perfil. Não precisamos perder a nossa personalidade para ser líder – podemos ter pessoas mais tranquilas, mais intensas, fortes ou vulneráveis. Elas são modelos de liderança, e isso reflete na realidade. Uma role model [modelo de conduta] nos dá força para querer crescer, assim como inspira os jovens do mercado”, afirmou Luciana. Nesse sentido, empresárias de sucesso, como Luiza Helena Trajano, da rede Magalu, surgem como expressão de que as mulheres podem, de fato, ocupar cargos altos nas empresas.
A palestra “Inovação e Diversidade: A Importância de Atrair Mulheres e Meninas para o Mundo da Tecnologia” contou com Carmela Borst, cofundadora da edtech SoulCode, Simony César, criadora da NINA, plataforma que ajuda a denunciar assédio no transporte público, Kalinka Castelo Branco, professora associada do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC – USP), e Danielli Sousa, customer advisor no SAS.
“Quando a gente fala de tecnologia, temos um estereótipo muito estabelecido do profissional: homem, barbudo, nerd, que gosta de gibi e videogame. A ideia deste encontro é mostrar que isso não é a realidade. A tecnologia está no nosso dia a dia muito bem enraizada, e isso reforça a importância de trazermos a diversidade para esse universo”, pontuou Danielli. Idealizadoras de projetos que buscam atrair cada vez mais mulheres para as áreas de tecnologia e inovação, as convidadas debateram a presença majoritária de homens atuando como programadores, desenvolvedores de software e técnicos de informática, entre outras posições. “Temos uma criação social na qual a tecnologia e a programação não são incentivadas para as mulheres. A gente precisa de políticas públicas de inclusão para levar o acesso, principalmente de computador e internet, a todas as pessoas”, disse Simony.
O grande desafio é mostrar, por meio da educação, programas de incentivo e apoio das instituições, que as mulheres têm total capacidade para ocuparem posições nessas áreas. “A proposta de novas iniciativas é o que vai fazer com que as jovens mulheres estejam entusiasmadas [em se desenvolver no ramo]”, finalizou Kalinka.
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