A RadarFit, game brasileiro com foco em atividades para promover a saúde e o bem-estar de seus usuários, quer aumentar sua presença nos smartphones do país. Para isso, a startup levantou um aporte de R$ 3 milhões em sua segunda captação, liderada pelos fundos DOMO Invest e Bossa Nova Investimentos, com participação do G2 Capital como reserva de rodada. A informação foi antecipada com exclusividade à Forbes.
Disponível na Apple Store e na Google Play Store, o jogo da startup possui uma dinâmica semelhante ao famoso “Candy Crush”, levando o usuário por uma jornada composta por fases. Cada etapa é um desafio fitness que deve ser cumprido para dar prosseguimento ao processo. Os obstáculos, porém, não são iguais para todos, já que são formulados conforme o objetivo escolhido pelo jogador, seja ele emagrecimento, diminuição do estresse ou melhoria da alimentação.
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Hoje, o jogo fitness criado pelas mineiras Jade Utsch, Jennifer De Faria e Tatiany Ribeiro possui 40 mil usuários, sendo 85% deles provenientes de empresas que contrataram a licença do aplicativo como uma ferramenta de saúde e bem-estar para seus colaboradores. Nubank, Banco do Brasil e Hotmart são algumas das 40 companhias que adotaram a RadarFit como benefício. O aplicativo foi desenvolvido em português, inglês e espanhol para atender os 15 países onde a empresa atua, incluindo Estados Unidos, México, Itália, Portugal e Espanha.
Para manter a motivação dos usuários no decorrer de sua jornada, a startup dá moedas para cada etapa cumprida com sucesso. Com o tempo, é possível trocar as recompensas acumuladas por prêmios físicos, como televisores, celulares e bicicletas. A validação das etapas é feita por meio de fotos tiradas diretamente da câmera do smartphone, sem sair do aplicativo, que é analisada por um sistema de inteligência artificial desenvolvido pela própria startup.
Jade, que ocupa a posição de CEO da RadarFit, diz que os recursos levantados serão utilizados, principalmente, em marketing. “O nosso foco é investir em estratégias para conquistar mais usuários, tanto para nosso produto empresarial, quanto para o consumidor final”, afirma. “Nosso esforço maior será na versão corporativa, pois é onde temos mais conhecimento e segurança de mercado.” A meta da startup é de sair dos atuais 40 mil usuários cadastrados no aplicativo e chegar a 1 milhão de contas em sua base até o final de 2021.
Outra frente de investimento será a de contratação de colaboradores. A RadarFit, que começou este ano com 20 funcionários, pretende chegar até dezembro com 70, mais do que o dobro. A expectativa é de que, com o investimento em marketing e pessoal, a startup cresça 300% em faturamento durante o ano de 2021, quando comparado ao ano passado. A companhia não divulga os números.
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