A Pipo Saúde, startup que administra uma plataforma de gestão de benefícios de saúde para empresas, acaba de reiterar seu plano de crescimento para os próximos 12 meses, tanto em termos de novas contratações, quanto de aumento de faturamento. A healthtech levantou R$ 100 milhões em sua primeira rodada de investimento institucional, a chamada série A. O aporte foi liderado pelo fundo norte-americano Thrive Capital, conhecido por investir em, pelo menos, 20 empresas de tecnologia da área da saúde, de acordo com o banco de dados Dealroom.
A operação contou, ainda, com a participação do fundo brasileiro Atlântico, comandado pelo ex-CEO e fundador do Peixe Urbano Julio Vasconcelos, além das instituições que participaram da rodada semente da healthtech – realizada em junho do ano passado, quando a empresa captou R$ 20 milhões -, como Monashees, Kaszek e OneVC. Investidores-anjo do ecossistema de inovação também participaram desta rodada, caso do cofundador do Nubank, David Vélez, do sócio-gestor da GGV Capital, Hans Tung, e do ex-sócio da XP Investimentos Henrique Loyola.
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O sócio da Thrive Capital, Kareem Zaki, diz estar satisfeito com a nova aposta e na possibilidade de auxiliar a startup brasileira em seu crescimento. “Não poderíamos estar mais entusiasmados em nos unirmos à Pipo na missão de mudar a experiência de benefícios de saúde no Brasil”, afirma. “O time da startup está alavancando o poder da tecnologia e dos dados para ajudar as empresas a tomarem as melhores decisões, além de guiarem diretamente os funcionários, garantindo a melhor experiência em saúde.”
Com mais de 100 clientes corporativos no portfólio, como a edtech Alura, o unicórnio do varejo MadeiraMadeira e a startup de mobilidade Buser, a Pipo Saúde aumentou sua base de clientes em oito vezes no último ano. A cofundadora e CEO da healthtech, Manoela Mitchell, diz que a injeção de recursos marcará uma nova etapa da companhia. “O objetivo principal da Pipo nos últimos dois anos foi ser incontestavelmente a melhor corretora de seguros de saúde para empresas com até 1.000 funcionários”, afirma. “Agora, vamos para um segundo estágio: queremos transformar a experiência de saúde dos colaboradores, ajudando-os a tomarem as melhores decisões para uma vida mais saudável.”
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Para isso, a companhia pretende ampliar o seu quadro de colaboradores, que hoje conta com 100 pessoas. Até o final de 2021, a perspectiva é de que esse número dobre. A healthtech também pretende utilizar parte dos recursos levantados para melhorar a tecnologia embarcada em sua plataforma, que automatiza processos para o departamento de recursos humanos e analisa dados para trazer informações sobre a saúde dos colaboradores para a gestão corporativa. “Por meio de tecnologia, conseguimos poupar cerca de 20% ao ano [com eficiência na gestão dos benefícios de saúde] para os nossos clientes”, conta Manoela.
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