A Trend Micro, empresa global especializada em soluções de cibersegurança, divulgou um estudo de caso sobre o grupo de ransomware Nefilim. O relatório fornece insights sobre o funcionamento interno desses ataques, a forma como eles evoluíram nos últimos meses e como as plataformas avançadas de detecção e resposta a ameaças podem ajudar a detê-los.
“Os ataques modernos de ransomware são altamente direcionados, adaptáveis e furtivos – usando abordagens comprovadas e aperfeiçoadas por APT (Grupos de Ameaça Persistente Avançada) no passado”, diz Bob McArdle, diretor de pesquisa de crimes cibernéticos da companhia. Segundo o especialista, ao roubar dados e bloquear sistemas importantes, grupos como o Nefilim tentam extorquir organizações globais altamente rentáveis.
A pesquisa estudou 16 grupos de ransomware de março de 2020 a janeiro de 2021. Os resultados apontam que, enquanto os principais grupos em número de vítimas expostas foram Conti, Doppelpaymer, Egregor e REvil, foi o Nefilim quem obteve a renda média mais alta em extorsões, mirando em organizações que registram mais de US$ 1 bilhão em receita.
“A abordagem das famílias modernas de ransomware torna a detecção e a resposta significativamente mais difíceis para as equipes de segurança e de TI”, alerta a companhia. De acordo com ela, o Nefilim publicou cerca de 2TB de dados no ano passado. Até o momento, foram identificadas 18 variantes entre cerca de 65 amostras. Embora também estejam presentes na Europa, Ásia e Oceania, a maioria dos alvos está localizada na América do Norte e do Sul.
“Os agentes de ransomware modernos identificam e miram dados valiosos. Para empresas que possuem dados de propriedade intelectual, informações proprietárias, dados privados de funcionários e dados de clientes, esta é uma preocupação séria. Qualquer vazamento ocasiona penalidades regulatórias, ações judiciais e danos à reputação”, conclui o relatório.
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