Má qualidade de sono, estresse e falta de apetite. Essas são algumas das mais de 18 condições de saúde que os empreendedores Rupen Kuyumjian e Diego Gallardo querem contornar com a healthtech Be.Cap.s. Por meio de inteligência artificial e do desenvolvimento de fórmulas multivitamínicas, a companhia pretende oferecer a posologia certa para que seus consumidores resolvam os quadros clínicos que mais os afetam.
Com um investimento inicial de R$ 3,5 milhões, a Be.Cap.s tem sua operação oficialmente lançada hoje (12), conforme os fundadores anteciparam à Forbes com exclusividade. A healthtech já nasce com 23 colaboradores, seis deles da área de saúde, incluindo três médicos nutrólogos, dois farmacêuticos e uma nutricionista. Esse corpo clínico foi responsável pelo desenvolvimento de, pelo menos, 29 fórmulas com posologias específicas para o combate de 18 quadros clínicos diferentes.
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Para identificar a melhor fórmula para cada cliente, a Be.Cap.s desenvolveu uma inteligência artificial, que é capaz de ponderar os dados apresentados pelo consumidor por meio de um questionário. No formulário, são coletadas informações sobre quatro aspectos: pessoais, como idade, peso, altura, gênero e alergias; hábitos alimentares e dieta; estilo de vida, como a quantidade de exercício físico praticado por semana e o consumo de álcool; e as dificuldades enfrentadas pela pessoa no seu dia a dia, passando por questões relacionadas à saúde, bem-estar e beleza.
Segundo o cofundador e CEO Rupen Kuyumjian, a inteligência artificial será fundamental para identificar os aspectos que cada cliente deseja melhorar em sua saúde. “No Brasil, 6% da população toma vitamina. Metade desse grupo consome vitamina C de um grama, e o corpo não absorve toda essa quantidade”, diz. “Nós queremos dosar a quantidade certa de suplementos vitamínicos com base na realidade do consumidor.” De acordo com o empreendedor, é possível usar determinados compostos para atingir objetivos específicos, como melhorar a qualidade do sono ou até diminuir o estresse.
O plano inicial da Be.Cap.s é começar com 29 fórmulas e atingir 140 até o final de janeiro de 2022. “Quanto mais compostos nós tivermos disponíveis, mais a inteligência artificial ficará precisa”, diz Kuyumjian. “Conseguiremos um nível alto de detalhe para personalizar ainda mais o tipo de comprimidos que iremos oferecer aos nossos clientes.” Para isso, a expectativa é de que sejam investidos mais R$ 5 milhões até o final deste ano. Parte da verba será dedicada ao desenvolvimento de novas posologias, enquanto outra porção ficará para marketing e divulgação.
O outro cofundador e diretor de estratégia da healthtech, Diego Gallardo, afirma que todo o investimento feito na empresa tem como objetivo proporcionar uma experiência de saúde a um custo acessível. “Queremos que a pessoa não gaste mais de R$ 340 por mês. Seria praticamente R$ 10 por dia para elevar o patamar da saúde”, afirma. “É um tíquete médio mais baixo e acessível do que se somarmos as consultas com nutrólogos e a compra de suplementos.”
Os compostos desenvolvidos pela companhia são entregues em uma caixa na casa do consumidor. Dentro dela, está a quantidade certa de comprimidos que a inteligência artificial recomendou, além de um material explicativo. O contato com os consumidores, pelo menos em um primeiro momento, será feito por telefone e e-mail, canais pelos quais a Be.Cap.s coletará informações sobre o uso e os resultados de seus compostos no dia a dia de seus clientes.
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