A fintech Cora, que oferece contas digitais para pequenas e médias empresas (PMEs), quer triplicar o número de clientes até o final de 2022. O plano ambicioso da startup será impulsionado por sua rodada série B, anunciada hoje (24), no valor de US$ 116 milhões (R$ 603 milhões). O aporte foi liderado pelo fundo norte-americano Greenoaks e contou com a participação de novos investidores, como Tiger Global e Tencent, e velhos conhecidos, como a Ribbit Capital, Kaszek e QED Investors.
A rodada ocorre quatro meses após a captação da série A, em abril deste ano, quando a startup levantou US$ 26,7 milhões em uma operação liderada pela Ribbit Capital. “Não esperávamos a série B tão cedo. Os nossos resultados fizeram os investidores adiantarem a rodada, que estava prevista para o ano que vem”, diz o CEO e cofundador, Igor Senra. Antes disso, a companhia tinha recebido US$ 10 milhões em sua rodada semente comandada pela Kaszek Ventures.
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Com mais capital no caixa, Senra diz que é hora de intensificar os planos de crescimento já traçados previamente. “Agora poderemos fazer tudo de uma forma mais intensa e ousada”, afirma. Parte do investimento será utilizado para garantir que a empresa cresça rapidamente, mas de forma uniforme. “Quando uma empresa cresce, o nível do serviço diminui. O que a gente quer é manter ou melhorar o serviço que a gente já oferece.”
A principal aposta do executivo é na expansão do seu portfólio de produtos, que hoje conta com uma conta digital para PMEs, um cartão de débito e uma ferramenta de gestão. “Queremos expandir a nossa prateleira de produtos de crédito, incluir novas modalidades de recebimentos, assim oferecer opções de investimentos”, diz. Com isso, a perspectiva é que a Cora saia dos atuais 120 mil clientes e chegue a 380 mil, conforme previsões de Senra. “Até o fim de 2022, esperamos triplicar também esses 380 mil clientes.”
No escopo dessa expectativa de crescimento também está prevista a contratação de colaboradores. “Hoje temos 168 pessoas no time e queremos chegar em 250 até o final de 2021”, afirma. Para o final de 2022, o quadro deve ficar com 500 funcionários. As principais áreas de contratação, segundo o CEO, serão no departamento de tecnologia. “Como teremos um investimento pesado na expansão do portfólio de serviços, o foco será nas equipes de tecnologia, produto e design”, afirma. Os departamentos de marketing e as áreas operacionais também receberão atenção especial.
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