A pandemia de Covid-19 forçou negócios que antes focavam apenas no varejo físico a passarem por uma revolução digital. Com isso, sete em cada dez pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras – segundo dados de março deste ano da FGV (Fundação Getulio Vargas) e do Sebrae – recorreram às redes sociais e plataformas de comércio eletrônico para promover os seus produtos e interagir com os consumidores.
No decorrer de quase um ano e meio de crise sanitária, o Google foi uma das empresas que estimularam o processo de transformação digital das PMEs no país. Ao longo de 2020, mais de 207 mil companhias e organizações sem fins lucrativos utilizaram as plataformas de publicidade da gigante de tecnologia para entrar em contato com os consumidores em meios digitais, movimentando R$ 67 bilhões no Brasil.
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Conversamos com o presidente do Google Brasil, Fábio Coelho, sobre as tendências de negócios no futuro pós-pandemia.
Confira três insights extraídos da entrevista com o executivo:
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E-commerce fortalecido: setor que mais se consolidou durante a pandemia, o varejo eletrônico teve um faturamento de R$ 53,4 bilhões no primeiro semestre deste ano, 31% a mais do que no mesmo período em 2020, de acordo com o relatório Web-shoppers, da Ebit. Para Coelho, o segmento deve continuar aquecido em um futuro pós-Covid. “O empreendedor percebeu que precisava estar conectado”, afirma. “Hoje, a grande maioria deles já entendeu que pode ser um varejista digital e enviar produtos diretamente para o consumidor final”.
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Pix revolucionou as transações financeiras no Brasil.
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Omnicanalidade: a fusão entre os canais de vendas físicos e digitais é mais uma aposta do executivo do Google Brasil. “Todos os pontos de contato com o consumidor têm seu objetivo, e o redesenho dos papéis desses canais passa a levar em conta o espírito de promover uma experiência diferente”, diz. No mundo presencial, segundo ele, empresas focarão em ambientes agradáveis e atendimento diferenciado. Já no virtual, as barreiras de pagamentos e disponibilidade de produtos passarão a ser quase nulas.
E-commerce fortalecido: setor que mais se consolidou durante a pandemia, o varejo eletrônico teve um faturamento de R$ 53,4 bilhões no primeiro semestre deste ano, 31% a mais do que no mesmo período em 2020, de acordo com o relatório Web-shoppers, da Ebit. Para Coelho, o segmento deve continuar aquecido em um futuro pós-Covid. “O empreendedor percebeu que precisava estar conectado”, afirma. “Hoje, a grande maioria deles já entendeu que pode ser um varejista digital e enviar produtos diretamente para o consumidor final”.
Reportagem publicada na edição 89, lançada em agosto de 2021.
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