O bilionário Bill Gates reuniu mais de US$ 1 bilhão de sete empresas norte-americanas para reduzir o custo de tecnologias limpas de hidrogênio verde, captura direta de ar, combustível de aviação sustentável e energia de armazenamento de longa duração. A ação faz parte da promessa do cofundador da Microsoft de combater as mudanças climáticas.
Segundo a “Bloomberg”, as doações vieram da American Airlines, ArcelorMittal, Bank of America, The BlackRock Foundation, Boston Consulting Group, General Motors e Microsoft, e foram enviadas para a Breakthrough Energy Catalyst, organização sem fins lucrativos de Gates focada no desenvolvimento de tecnologias verdes.
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Os fundos serão usados para tornar as tecnologias ecológicas mais acessíveis, com o intuito de ajudar a construir uma economia carbono zero até 2050, disse a Breakthrough Energy em um comunicado.
Em nota, Gates afirmou que “evitar um desastre climático exigirá uma nova revolução industrial. Metade da tecnologia necessária para chegar a emissões zero ainda não existe ou é muito cara para grande parte do mundo.”
A iniciativa faz parte do compromisso assumido pelo filantropo de 65 anos no mês passado para projetos em parceria com o governo federal que enfrentem a crise climática, a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em três anos. A promessa foi feita sob a condição de o Congresso aprovar o projeto de lei de infraestrutura que forneceria financiamento público para tecnologias limpas. Os projetos selecionados pela Breakthrough Energy teriam de ser escolhidos pelo governo para receber financiamento. Gates disse à Forbes que iria investir pelo menos US$ 2 bilhões em tecnologias de carbono zero nos próximos cinco anos.
Em 2016, o magnata lançou o fundo Breakthrough Energy Ventures de US$ 1 bilhão, que agora tem o apoio de mais de 25 investidores para desenvolver energia limpa a preços acessíveis. O projeto já apoiou uma série de startups, incluindo aquelas que trabalham para substituir os combustíveis fósseis e produzir alternativas à carne. O fundo conta com o apoio de outros bilionários como o indiano Mukesh Ambani, o fundador da Amazon Jeff Bezos, o fundador da Bloomberg LP Michael Bloomberg, o fundador do Virgin Group Richard Branson, o cofundador do Alibaba Jack Ma e a CEO da gigante de fundos mútuos Fidelity Abigail Johnson.
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