A escola de programação Trybe recebeu US$ 27 milhões (cerca de R$ 145 milhões) dos fundos Base Partners e Untitled, com participação de Endeavor Scale Up Ventures, XP Inc, Global Founders Capital, Verde, Luxor e Hans Tung, managing partners da GGV Capital. O aporte série B acontece um ano e meio depois de captar US$ 21 milhões em suas rodadas seed e series A, que contaram com Atlantico, Canary, Maya Capital, entre outros. A companhia vai usar os recursos para expandir o portfólio de produtos. “Vamos lançar cursos de desenvolvimento mobile, data science, cibersegurança e engenharia de dados ao longo dos próximos dois anos”, diz Matheus Goyas, cofundador da Trybe, ao lado de Claudio Lensing, João Daniel Duarte, Marcos Moura e Rafael Torres.
Na Trybe, o aluno pode pagar pelo curso só depois da formação, quando já estiver empregado na área. Até julho deste ano, 94% das pessoas formadas pela startup estavam trabalhando. A escola, que já recebeu mais de 190 mil inscrições desde a fundação, em agosto de 2019, tem hoje 2.200 estudantes, e espera chegar a 3.000 ainda este ano e 6.000 em 2022. Com o curso, os alunos desenvolvem habilidades de algoritmos, estrutura de dados e linguagens como Javascript, HTML, CSS e Python. Além do aumento do portfólio, a edtech quer usar os recursos captados para aumentar o time, contratando mais de 300 pessoas nos próximos 12 meses.
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A formação é feita com a ajuda de mais de 130 empresas parceiras, como CI&T, Ford, Localiza, Méliuz, Thoughtworks e XP. Com a colaboração, a Trybe conecta as organizações a seus estudantes e futuros talentos na área de desenvolvimento web. “A ideia é crescer sem abrir mão do ensino de qualidade. Para isso, a startup está envolvida em todo o processo de aprendizagem, desde a seleção dos alunos à estruturação do currículo e contato com os professores”, diz Goyas. A startup já atende estudantes em oito países além do Brasil, incluindo Portugal e Angola, e é avaliada em cerca de R$ 1,3 bilhão.
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