O sonho da casa própria é uma tradição brasileira: mais de 13 milhões de famílias querem comprar um imóvel dentro de dois anos, de acordo com uma pesquisa da Datastore, empresa especializada em pesquisas do setor imobiliário.
A tarefa exige planejamento, adaptação do orçamento muitas vezes, avaliação do imóvel e, no caso de reformas, um acompanhamento contínuo por longos períodos. Por isso, algumas empresas viram nesse caminho, entre o desejo da casa própria e a decoração dos cômodos, um mercado potencial.
Siga todas as novidades do Forbes Tech no Telegram
Veja, a seguir, quatro startups que querem democratizar o acesso à arquitetura, decoração e moradia.
-
Divulgação MiniHouse
Com sede em Belo Horizonte (MG), a startup constrói casas compactas de 12 a 18 metros quadrados com a meta de chegar a 30 mil unidades até 2030. Os apartamentos inteligentes, todos para locação, são controlados pelo smartphone, com o qual o morador pode controlar o ar-condicionado, TV, luzes e abertura das portas apenas com um clique. As áreas comuns do empreendimento, como sala de reunião, lavanderia e espaço coworking, também podem ser conectadas ao celular, para tornar a experiência de moradia mais confortável.
Fundada por Rangel Lerbach, a companhia iniciou as operações em setembro, em Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte. Para atingir a meta de escalabilidade, a empresa optou pela construção modular industrial, feita a partir do uso de módulos individuais pré-fabricados, o que diminui o prazo e os valores da obra. Segundo Lerbach, o foco dos investimentos não está apenas nos grandes centros urbanos, mas também nas cidades do interior com mais de 70 mil habitantes.
-
Divulgação Decorafit
Fundada em 2020 pelos empreendedores Fábio Moraes, Felipe Torelli e Hugo Guimarães, a startup disponibiliza um formulário online para o cliente agendar a reunião e uma conversa virtual com um arquiteto, que vai auxiliar na concepção do projeto, escolha dos materiais de acabamento, execução dos serviços com mão de obra qualificada, gerenciamento de fornecedores e todas as fases de uma reforma de apartamento. O cliente também pode visualizar a planta em 3D e acompanhar remotamente o desenvolvimento da obra, por meio de um aplicativo mobile.
Criada na Baixada Santista, hoje a Decorafit também atende a capital do estado, com reformas residenciais de qualquer tamanho e espaços corporativos de até 250 m², com prazo de entrega em até 90 dias. No primeiro ano de operação, desenvolveu mais de 100 projetos arquitetônicos, executou mais de 25 obras e faturou mais de R$ 9 milhões. Da concepção do projeto à entrega final da obra, os serviços e fornecedores são centralizados em um único contrato.
-
Divulgação Comuta Arquitetura
A Comuta é uma startup de construção e arquitetura voltada às comunidades da cidade de São Paulo. Criada por Guilherme Mazon, Mateus Laste e Sidney Oliveira da Cruz, a empresa faz reformas residenciais e comerciais em regiões como Paraisópolis, Interlagos, Capão Redondo e Jardim São Luís. Para facilitar a negociação, a Comuta faz um único pacote com o projeto, material, mão de obra e parcelamento do valor total. Também oferece um protótipo virtual em 3D das mudanças que serão feitas no local e, em parceria com a plataforma Nova Vivenda, disponibiliza créditos para os moradores conseguirem bancar o investimento.
No ano passado, a empresa levantou R$ 30 mil do projeto Lab Habitação: Inovação e Moradia, da organização sem fins lucrativos Artemisia, cujo objetivo é ajudar negócios de impacto a crescerem. Em 2021, realizou mais de 70 reformas, para cerca de 280 moradores da periferia, com o apoio de 13 equipes de mão de obra e seis depósitos de material de construção nos bairros em que atua. A startup prioriza a contratação de pedreiros da região e a compra de matéria-prima nos comércios locais, para apoiar a economia da comunidade.
-
Divulgação InstaCasa
A startup quer ajudar clientes a visualizarem a casa dos seus sonhos no momento da compra do seu lote. Para isso, ela oferece uma plataforma com projetos arquitetônicos feitos do zero, construídos em loteamentos parceiros em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, entre outros. Por meio de tecnologias de inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, o corretor pode ver as dimensões, declividades e a legislação aplicadas a cada lote, para planejar as casas a serem construídas, e os compradores podem visualizar os projetos negociados.
Fundada em 2017, a empresa viu um crescimento expressivo durante a pandemia, quando saltou de 15 mil para mais de 18 mil lotes, um crescimento de 20%. A startup planeja investir R$ 5 milhões no aumento do número de colaboradores e no aprimoramento dos recursos de realidade virtual e aumentada. Todos os projetos são elaborados por arquitetos e especialistas em decoração.
MiniHouse
Com sede em Belo Horizonte (MG), a startup constrói casas compactas de 12 a 18 metros quadrados com a meta de chegar a 30 mil unidades até 2030. Os apartamentos inteligentes, todos para locação, são controlados pelo smartphone, com o qual o morador pode controlar o ar-condicionado, TV, luzes e abertura das portas apenas com um clique. As áreas comuns do empreendimento, como sala de reunião, lavanderia e espaço coworking, também podem ser conectadas ao celular, para tornar a experiência de moradia mais confortável.
Fundada por Rangel Lerbach, a companhia iniciou as operações em setembro, em Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte. Para atingir a meta de escalabilidade, a empresa optou pela construção modular industrial, feita a partir do uso de módulos individuais pré-fabricados, o que diminui o prazo e os valores da obra. Segundo Lerbach, o foco dos investimentos não está apenas nos grandes centros urbanos, mas também nas cidades do interior com mais de 70 mil habitantes.