O aumento no número de pessoas com identificação digital no Brasil poderia elevar em 3% o PIB brasileiro até 2030. Os dados são de um estudo da McKinsey Digital que mostram o impacto econômico da identidade digital na economia. A estimativa é de que, anualmente, somente com a obtenção de documentos de forma separada, os brasileiros gastem R$ 7 bilhões.
Vários governos estão mudando seus modelos de identificação para a identidade digital. Os países que fizeram a mudança defendem que o modelo oferece uma melhor experiência para o relacionamento entre cidadãos, empresas e entidades públicas. Atividades que antes aconteciam presencialmente, como trabalho, educação, compras, atividades de lazer, culturais e relacionamentos pessoais sofreram uma grande mudança. Tudo passou a acontecer através das telas e muitas empresas tiveram dificuldade em se adaptar, em um primeiro momento. Principalmente aquelas que dependem da comprovação de identidade dos indivíduos.
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De acordo com o World Bank, no mundo, são cerca de 1 bilhão de pessoas que não possuem qualquer forma de identificação. Na América Latina, apenas 33,8 milhões estão identificadas. O prejuízo médio total por vazamento de dados em 2020 chegou a US$ 3,86 milhões e já é 10% maior que em 2014. Além disso, o Brasil é o segundo país do mundo com mais fraudes de identidade e 6,3% das transações realizadas no país são oriundas de Identity Spoofing (quando alguém assume a identidade de outra pessoa para cometer fraude).
“A identidade digital faz parte de um passo fundamental e inevitável na criação de uma sociedade verdadeiramente digital. Uma tecnologia como essa abre novas possibilidades a questões de acessibilidade dos serviços, produtos e demais demandas disponíveis para a população. Nossa expectativa é expandir, cada vez mais, os usos do MeuID em diferentes serviços para continuar ajudando a construir, por meio da tecnologia, uma sociedade com mais confiança e que seja mais inclusiva para todos”, diz Lincoln Ado, CEO da idwall.