A indústria do marketing de influência ganhou uma grande movimentação nos últimos anos. As práticas nascidas em 2021 continuarão sendo aplicadas, tais como a preferência pelo formato de vídeo curto, a inclusão e diversidade de influenciadores, o apoio a causas sociais e a preferência por personagens que geram conteúdo criativo e relacionamentos de longo prazo. De acordo com dados de 2021, a esperança é que a creator economy valerá US$15 bilhões. O planejamento para este ano prevê novas práticas, como indicam as tendências da agência regional de comunicação another.
1. Exigência nas performances
Em 2022, a previsão é de que terá uma exigência maior nos resultados individuais de influenciadores, independente do objetivo. “Algo que notamos com alguns de nossos clientes é que eles são cada vez mais críticos em relação às métricas e aos resultados entregues, por isso, esperamos que métricas, como o alcance potencial se tornem obsoletas e o foco se volte para o engajamento ou o alcance verdadeiro”, conta Maricarmen Alcocer, gerente de influencer marketing na another.
2. Mais relevância para nano e micro influenciadores
Os perfis de micro influenciadores estão ganhando cada vez mais a atenção das marcas devido ao nicho, o público que eles influenciam, criatividade na criação de conteúdo e os baixos custos de ativação. Os nano influenciadores (perfis com mil a 10 mil seguidores) chamam a atenção também por seu conteúdo, que reflete experiências autênticas e reais, o que geralmente se traduz em seguidores fiéis.
3. Regras claras para todos
Uma das previsões mais importantes para 2022 é a profissionalização do setor. Como os casos da Federal Trade Commission (FTC) nos Estados Unidos, da Advertising Standards Authority (ASA) no Reino Unido e da Ley General de la Publicidad na Espanha, mas a América Latina ainda tem um processo muito longo quanto a regularização de influenciadores. Outra previsão para este ano é que os influenciadores serão mais transparentes.
4. Lives e social commerce
Existe uma demanda crescente pelas lives que se tornaram rotina nas redes sociais nos últimos meses e, em 2022, ela virá com muita força e acompanhada de características de social commerce para garantir as vendas dos produtos. O live streaming e-commerce é um recurso já incorporado em redes sociais, como o TikTok e o Instagram, permitindo às marcas adicionarem links de compras em vídeos ao vivo para que o público possa comprar sem sair do aplicativo.
5. NFTs, metaverso e influenciadores digitais
Desde que a nova onda de realidade virtual foi revelada, termos como metaverso e inteligência artificial têm atraído a atenção para serem integrados em estratégias de influenciadores. Portanto, é possível prever um grande número de campanhas neste mundo virtual e uma maior demanda e inovação entre os criadores. Que terão que competir também com os influenciadores virtuais que, embora já estejam ativos em várias redes sociais, dominarão o futuro do metaverso.
6. Boom de influenciadores esportivos
Em 2022 é ano de Copa do Mundo, portanto, logo aumentará a atenção destina a jogadores de futebol monopolizando as redes sociais a caminho do Qatar. “O desafio aqui será selecionar de forma inteligente o perfil que corresponda à marca e co-criar conteúdo genuíno e que atinja os objetivos desejados”, orienta Miguel Bojorges, gerente de influencer marketing na another.