O termo Web3, que remete a uma internet descentralizada e organizada em redes, vem se tornando popular nos últimos meses, sobretudo, pelo fato de que esse conceito é base para entender tecnologias como NFTs e nomenclaturas como metaverso. De acordo com Ricardo Cavallini, global faculty da Singularity University, “mais do que uma evolução (a próxima versão, três ponto zero), se trata de uma remodelagem da internet, baseada em blockchain, tokenização e descentralização. Para entender Web3 é preciso conhecer outras coisas que muita gente ainda não entende, nem a tecnologia, tampouco o conceito.”
Bernard Marr, colunista de tecnologia da Forbes, explica que, apesar do entusiasmo, é importante ter um olhar crítico para a euforia em torno desse ecossistema. “É certamente muito cedo para tudo o que está envolvido com o conceito Web3 agora. Embora todos pareçam estar focados no que parece ser o caminho mais rápido e fácil para ganhar muito dinheiro oferecido por NFTs ou criptomoedas, não temos como saber qual inovação real pode estar por vir. Se a Web3 e todos os conceitos que ela abrange – de DAOs a criptomoedas – realmente puderem resolver problemas, como os enormes requisitos de infraestrutura para executar os sistemas organizacionais e financeiros existentes, e a confiança para unir tudo isso, poderia dar o pontapé inicial na revolução que foi dito que está chegando. Mas há muito mais que precisa ser trabalhado antes de chegarmos a esse ponto, e, possivelmente, uma jornada acidentada para algumas das empresas e indivíduos que já estão investindo dinheiro nisso.”
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A empresa de venture capital Antler mapeou o ecossistema da chamada Web3 baseado em 11 segmentos e em duas categorias. Na primeira, de Monetização Direta estão as Community Tokens, NFT Marketplaces, Metaverse, Music, Play to Earn e Content. No grupo das empresas enquadradas como Creator Tools estão startups de Low No Code, Fan Interactions, Management, Payments e Design.
Veja abaixo o mapa e as empresas que já atuam no ecossistema de Web3.