Um crescimento de quase 40% previsto até 2025, essa é a estimativa do avanço de duas linhas de receita da Apple: games e música feita pelo JP Morgan. O relatório do banco aponta que as receitas com esses dois segmentos devem chegar a US$ 8,2 bilhões. Além disso, a base de assinantes combinada soma 180 milhões, 110 milhões em música e 70 em games.
Isso se dá pelo fato de que o Apple Music, lançado em 2015, é o segundo serviço de streaming do mundo ficando atrás apenas do Spotify e será responsável por US$ 7 bilhões até 2025. Já o Apple Arcade, plataforma de games criada em 2019, chegará a US$ 1,2 bilhão. Durante o balanço do primeiro trimestre, referente a março, a receita total do segmento dessas duas verticais foi de US$ 19,8 bilhões o que ainda inclui App Store e Apple TV+. A Apple, porém, não detalha os números.
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Ainda de acordo com o JP Morgan, o mercado total de games deve ultrapassar US$ 360 bilhões até 2028 e o de música US$ 55 bi até 2025.
A divisão do iPhone segue sendo disparada a com maior volume de vendas para a Apple. No ano passado, a empresa liderou a venda de smartphones graças ao iPhone 13, deixando a Samsung em segundo lugar. Sozinha, de acordo com a Canalys, a empresa respondeu por 22% das remessas totais de celulares. Somente o iPhone atraiu mais de US$ 70 bilhões em receitas no ano de 2021 ante US$ 65,5 bilhões em 2020.
Assinatura do iPhone
Em março deste ano, chegou a cogitar-se a possibilidade de que a empresa estava em busca de uma outra linha de receita preparando um serviço de assinatura de aparelhos para o iPhone. A informação, publicada pela Bloomberg, dava conta de que o novo modelo de negócios da marca pode tornar a propriedade do dispositivo semelhante ao pagamento de uma taxa mensal de aplicativo. O projeto ainda está em desenvolvimento, mas o serviço seria o maior impulso da Apple em vendas recorrentes automaticamente, permitindo que os usuários assinem hardware pela primeira vez.
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Reparos e cultura maker
No ano passado, outro serviço anunciado foi o Self Service Repair, um programa que permite aos próprios clientes consertarem seus devices. O serviço será lançado inicialmente nos Estados Unidos, em 2022, mas sem data prevista para chegar ao Brasil. O kit permitirá realizar reparos na tela, bateria e câmera sem a necessidade de uma assistência técnica. A medida abre uma nova frente de consumo baseada na cultura maker onde os próprios consumidores são responsáveis por alongar a vida útil dos produtos.