Fenômenos durante a pandemia, os apps de namoro vivem um novo desafio: a adesão das novas gerações. Pesquisa da Consumoteca, realizada na Argentina, Brasil, Colômbia e México, repercutida inicialmente no Brasil pelo site The Summer Hunter, apontou que 51% dos jovens de 17 a 24 anos afirmam nunca ter utilizado plataformas como Tinder, Bumble e Grindr para encontrar seus pares românticos.
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A justifica de grande parte dos entrevistados é que esses aplicativos funcionam como “vitrines fakes”. Nativos digitais, eles querem que seus pares da internet sejam minimamente reais. Instagram e TikTok aparecem como as plataformas preferidas para que essa faixa etária conheça seus romances. Essa busca por autenticidade contribuiu para o crescimento de outras plataformas que se baseiam na mesma premissa, como é o caso do BeReal, criada em 2020, a plataforma ultrapassou a marca de 4 milhões de usuários em setembro do ano passado.
Os apps de namoro viveram um boom durante a pandemia. Relatório divulgado pelo Match Group, proprietário de aplicativos de relacionamento como Tinder, OkCupid e Hinge, revelou que, no terceiro trimestre de 2020, a companhia registrou 10,8 milhões de usuários pagantes em seus apps de paquera em todo o mundo, um salto de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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No caso das plataformas de namoro, o cenário não foi diferente. De acordo com o Dating.co, houve um aumento de 82% no namoro online global em março de 2020, quando as medidas de isolamento entraram em vigor em diversos países. O levantamento revela que usuários norte-americanos são os que mais dão match no mundo, com seis ou mais conversas acontecendo simultaneamente. O Top 5 inclui também Índia, Irlanda, Reino Unido e Espanha.