Com uma série de desafios de curto prazo relacionados a fraudes no segmento de criptomoedas, a dificuldade de massificação de determinadas tecnologias e a instabilidade no ecossistema de NFTs, dentre vários outros percalços, o ecossistema de Web3 e instituições dedicadas a contribuir para uma nova economia digital, sobretudo no Brasil, iniciou o ano de 2023 ampliando os investimentos em educação.
No último sábado, 4, a EVE Academy, iniciativa criada pela EVE NFT, DAO (organização autônoma descentralizada), criada no ano passado com o objetivo de democratizar e levar diversidade ao ecossistema que conta com mais de 15 mil pessoas, impactadas em sua comunidade, reuniu dezenas de pessoas em São Paulo para discutir tecnologia, inovação, gestão, marketing e outras disciplinas técnicas como imersão.
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De acordo com Cintia Ferreira , cofundadora da EVE NFT, o objetivo da EVE Academy é desenvolver conteúdo e repertório para uma nova economia. “Muito além do que focar somente na tecnologia em si, é de extrema importância compreender a formação de uma nova economia baseada em comunidade, novas dinâmicas transacionais e tecnológicas.”
Ainda de acordo com Cintia, a EVE Academy também tem a pretensão de promover a diversidade regional. Ainda que a primeira iniciativa tenha ocorrido em São Paulo, o objetivo é chegar a outras regiões do Brasil, principalmente pelos talentos e a capacidade criativa gerada em vários polos do país.
Em setembro de 2021, o Mercado Bitcoin investiu na aquisição da Blockchain Academy com o objetivo de ampliar a formação de investidores e profissionais do setor. Na semana passada, o MB ampliou o programa, por meio de uma parceria com o Insper para o curso Blockchain e Gestão de Ativos Digitais. Segundo a Gartner, a economia baseada em blockchain, na qual se inclui a Web3, deve movimentar mais de R$14 trilhões até 2030.