Conheça a startup que quer extinguir os computadores e smartphones

O britânico-americano Imran Chaudhri, fundador da Humane, é designer e foi um dos principais nomes no desenvolvimento de interfaces para o iPhone

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Assim como na ficção científica, é muito provável que, em algum tempo, aparelhos eletrônicos como smartphones possam ficar obsoletos. Pelo menos é o que propõe a startup Humane. Na semana passada, durante um TED, o fundador e CEO Imran Chaudhri mostrou como funciona sua principal tecnologia que mescla inteligência artificial e holografia para projetar informações em várias superfícies, o que inclui até mesmo a pele humana.

A tecnologia é ativada por voz e gestos. Na demonstração, Imran atende uma chamada projetada em sua mão, também testa funcionalidades como tradução. Outra aplicação da tecnologia é mapear os elementos de um alimento. Imran a apontou para uma barra de chocolate e o sistema identificou que o alimento possui, por exemplo, leite e manteiga de cacau, o que pode ser útil para quem é intolerante, por exemplo.

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“Você não precisa de um smartphone ou qualquer outro dispositivo para parear com ele. Ele interage com o mundo da mesma forma que você interage com o mundo, ouvindo o que você ouve, vendo o que você vê, sendo a privacidade em primeiro lugar e segura, e desaparecendo completamente no pano de fundo de sua vida”, disse Imran.

Ele destacou que o objetivo é substituir, além dos smartphones, computadores e outros wearabales. “Para que a relação humano-tecnologia realmente evolua além das telas, precisamos de algo radicalmente diferente.”

Quem é Imran Chaudhri?

O britânico-americano Imran Chaudhri é designer e foi um dos principais nomes no desenvolvimento de interfaces para o iPhone. Imran esteve na Apple de 1995 a 2017 e também atuou no desenvolvimento de soluções de designer, além do iPhone, para devices como Mac, iPod , iPad , Apple TV , Apple Watch , AirPods e HomePod. Ele entrou na empresa como estagiário e tem o título de um dos “maiores inventores da Apple.” Deixou a companhia em 2017 para criar a Humane e agora tem como missão revolucionar a indústria.