Embora seja verdade que a Microsoft está direcionado seus esforços de IA para tarefas como integrar o Bing com a OpenAI, essas ações serão potencializadas com a chegada de Sam Altman, ex-CEO da startup criadora do ChatGPT.
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Após Altman ser afastado por seu conselho por razões que ainda permanecem obscuras — e depois de alguma hesitação sobre uma possível volta —, Satya Nadella, da Microsoft, anunciou que o contrataram para liderar uma nova divisão de IA da companhia, junto com outros ex-membros e possivelmente funcionários atuais da OpenAI.
A investida furiosa da Microsoft na IA se refletirá em todos os aspectos de seus negócios, incluindo sua considerável divisão de jogos.
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Apenas duas semanas atrás, a Microsoft anunciou uma parceria com uma empresa chamada Inworld AI, que promete trazer IA generativa para jogos de vídeo. O que inclui diálogos gerados por IA e até mesmo “enredos e missões” produzidos a partir desse sistema.
Aqui estão alguns exemplos da própria empresa:
O investimento em IA será um diferencial para o Xbox, já que a Sony, a Nintendo ou a maioria dos outros desenvolvedores não começaram seus próprios negócios com IA.
Entretanto, no âmbito dos jogos, o uso de inteligência artificial pode ser visto como algo negativo, dependendo de como for implementado.
Quando a parceria da Inworld AI com seus diálogos e tramas generativos foi anunciada, tanto desenvolvedores quanto jogadores torceram o nariz. Em outros casos não foi diferente, toda vez que é descoberto que a IA é usada em jogos, desde a High on Life usando arte de fundo de IA até The Finals usando narradores com voz de IA, há algum tipo de reação negativa.
Os dubladores de videogame também se veem agora em uma situação semelhante à da SAG-AFTRA, tendo que lutar contra réplicas de IA de suas vozes — que poderão ser usadas para narrar qualquer personagem sem a permissão deles.
Portanto, embora a Microsoft provavelmente tenha a melhor equipe de IA no mercado de tecnologia após o golpe da OpenAI, há um longo caminho a percorrer para provar aos jogadores que o conteúdo de IA em jogos não é algo ruim. Além disso, eles têm que provar que a IA deve ser uma ferramenta para ajudar os desenvolvedores de jogos em vez de substituí-los. A mesma linha é frequentemente usada em relação a artistas ou escritores, mas tem sido pouco reconfortante para a maioria.