O foguete Vulcan, desenvolvido pela United Launch Alliance (ULA), empresa concorrente da SpaceX e Blue Origin — dos bilionários Elon Musk e Jeff Bezos, respectivamente —, fez o primeiro lançamento dos EUA em direção à Lua em mais de 50 anos na segunda-feira (8).
-
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
A missão espacial tinha como objetivo levar o módulo lunar Peregrine, da empresa de robótica espacial Astrobotic Technology, com 20 cargas para pesquisa e coleta de dados sobre a superfície lunar.
Leia também:
- 4 formas de usar inteligência artificial no dia a dia
- Amy Webb insiste no fim dos smartphones em novo relatório de tendências
- Apple Vision Pro: tudo o que você precisa saber sobre o lançamento
Porém, um problema no sistema de propulsão do Peregrine impediu que o módulo se inclinasse em direção ao Sol, o principal meio de carga de energia da aeronave. Após a falha, a Astrobotic considerou o pouso na Lua inviável, redirecionando a missão apenas para observação orbital.
Artemis
O envio do Peregrine faz parte do projeto Artemis, da Nasa, um programa multibilionário da agência espacial norte-americana, cuja meta é levar diversos astronautas à Lua ainda nesta década, incluindo a primeira mulher e a primeira pessoa negra.
De acordo com informações da Reuters, “uma segunda empresa privada dos EUA, sob o mesmo programa da NASA, espera lançar seu próprio módulo de pouso em fevereiro. Transportando cargas úteis semelhantes e lançando-se ao espaço a bordo de um SpaceX Falcon 9”.
Mesmo com os avanços tecnológicos e científicos e investimentos bilionários de diversos países para entrar na nova “corrida espacial”, apenas quatro países já realizaram o feito: Índia, Estados Unidos, China e a antiga União Soviética.