A Meta criará uma equipe para combater a desinformação e o abuso da inteligência artificial no período que antecede as eleições para o Parlamento Europeu em junho, em meio a preocupações com a interferência eleitoral e o conteúdo enganoso gerado por IA.
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O rápido crescimento da IA generativa, que pode criar textos, imagens e vídeos em segundos em resposta a solicitações, tem gerado temores de que a nova tecnologia possa ser usada para atrapalhar importantes eleições em todo o mundo neste ano.
As eleições para o Parlamento Europeu ocorrerão de 6 a 9 de junho. Seus 720 parlamentares, junto dos governos da União Europeia, aprovam novas políticas e leis do bloco.
“À medida que a eleição se aproxima, ativaremos um Centro de Operações Eleitorais para identificar possíveis ameaças e implementar mitigações em tempo real”, afirmou Marco Pancini, chefe de assuntos da UE da Meta, em um comunicado.
Ele disse que os especialistas das equipes de inteligência, ciência de dados, engenharia, pesquisa, operações, política de conteúdo e jurídica da empresa se concentrarão no combate à desinformação, enfrentando operações de influência e combatendo os riscos relacionados ao abuso de IA.
A Meta, que atualmente trabalha com 26 organizações independentes de verificação de fatos em toda a UE, abrangendo 22 idiomas, adicionará três novos parceiros em Bulgária, França e Eslováquia, disse Pancini.
Neste mês, a Meta, a Microsoft, a OpenAI e 17 outras empresas de tecnologia concordaram em trabalhar juntas para evitar que conteúdos enganosos criados por inteligência artificial interfiram nas eleições deste ano em todo o mundo.