Autora da trilogia “Você, Eu e os Robôs”, “Inteligência Artificial: do Zero ao Metaverso” e “Liderando o Futuro”, Martha Gabriel é um dos nomes mais respeitados no Brasil quando o tema é mapear cenários futuros. Em entrevista ao terceiro episódio da série Mentes da Tecnologia, da Forbes Tech, ela fala sobre a profissão, ressalta os desafios com a IA e nos leva a refletir sobre os aspectos positivos da tecnologia.
Martha também já foi reconhecida pelo Gartner como Ícone Multidisciplinar. “Isso ocorreu por que eu acabo mexendo com muitas áreas, mas sempre conectando a tecnologia de forma transversal.” Além disso, Martha destacou a importância do pensamento crítico para o mundo moderno. “Uma das principais habilidades para o futuro, na minha opinião, é o pensamento crítico. Ele se traduz na habilidade que temos de olhar em tudo que está acontecendo e questionar o que é verdade, a fonte e o foco de determinada pesquisa ou assunto. O pensamento crítico começa com questionamento, duvidando dos vieses cognitivos, procura a questão lógica, tenta ver como você argumenta com essas questões e ele requer repertório, muito repertório.”, destaca Martha.
O papel do hype
“Muitas vezes as pessoas desprezam o hype, mas não podemos olhar para ele dessa forma. Quando algo entra no radar da mídia, todo mundo fala daquilo na mídia, chega no pico de expectativas e depois todos se decepcionam. Mas aí, a partir desse momento o hype se transforma em algo concreto. Alguns percebem no que ele é útil e no que ele não é útil. Eu costumo dizer que hype é como fumaça, onde há fumaça, há fogo, e isso é muito importante para quem quer analisar cenários.”
Pensamento crítico
“Uma das principais habilidades para o futuro, na minha opinião, é o pensamento crítico. Ele se traduz na habilidade que temos de olhar em tudo que está acontecendo e questionar o que é verdade, a fonte e o foco de determinada pesquisa ou assunto. O pensamento crítico começa com questionamento, duvidando dos vieses cognitivos, procura a questão lógica, tenta ver como você argumenta com essas questões e ele requer repertório, muito repertório. Não é uma habilidade que tivemos na escola e ela precisa ser desenvolvida. E o pensamento crítico faz muita falta em um momento que lidamos com tantas novidades.”