Nesta segunda-feira (10), diretamente de Cupertino, na Califórnia, Tim Cook inaugurou a conferência anual de desenvolvedores da Apple (WWDC), que se encerra na sexta-feira (14). “A WWDC é o nosso momento de celebrar os desenvolvedores. Eu espero que vocês estejam tão animados quanto eu estou”, disse o CEO na abertura.
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Os anúncios dos novos produtos de inteligência artificial ficaram para a segunda parte do evento, que começou com novidades para a AppleTV+, Apple Vision Pro, iOS 18, MacOS e outros sistemas operacionais do ecossistema Apple.
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Embora aguardadas pelo público, as ferramentas de IA só estarão disponíveis para os iPhones alimentados pelos chips A17 Pro e A18 em diante, ou seja, apenas para os modelos 15 Pro, 15 Pro Max e para os próximos lançamentos, incluindo a linha 16, que chegará em setembro de 2024.
A aposta da Apple para se diferenciar dos concorrentes é a personalização. Tim Cook chamou a “Inteligência Apple” de “inteligência pessoal”, devido à capacidade de integrar informações do usuário às respostas e capacidades da IA.
Em uma das demonstrações, a Siri, que agora será mais responsiva a comandos de voz e texto, utiliza informações de uma mensagem recebida no iMessage para marcar um compromisso na agenda do usuário. Além disso, a assistente de voz poderá interagir diretamente com a tela e será alimentada pelo ChatGPT, da OpenAI.
Outro aspecto relevante do anúncio é o processamento no dispositivo, o que garante a segurança dos usuários, visto que os dados serão analisados e operados diretamente no aparelho em vez de serem compartilhados e lidos por terceiros.
Para alcançar feitos de empresas como Samsung e Google, a Apple também disponibilizou ferramentas já conhecidas pelo público para sua IA, como a edição e sumarização de mensagens e e-mails, aplicativos inteligentes para geração de imagens, respostas automáticas e busca de imagens e vídeos da galeria a partir de comandos de voz e texto.
“Nós acreditamos que esse lançamento será essencial para quem usa nossos produtos”, finalizou Tim Cook.