Alaine Charchat, CIO da Reckitt na América Latina, já passou pela liderança tecnológica de gigantes da indústria de bens de consumo, como Johnson & Johnson, Unilever e Diageo. Com 20 anos de experiência no setor, a executiva viu, na prática, a evolução do papel do CIO para as empresas. “No passado, a área de tecnologia era vista como um centro de custos. Ao longo dos anos, percebeu-se que ela é parte do braço estratégico do negócio”, afirma em entrevista ao podcast Forbes Melhores CIOs do Brasil.
A executiva também destaca a importância da integração da área com os demais setores de uma empresa: “É preciso educar a companhia sobre o real potencial da tecnologia e como utilizá-la de forma estratégica.”
Leia também
Além disso, para Charchat, o profissional de tecnologia “precisa se reeducar constantemente, pois o negócio se transforma muito rápido”. A inteligência artificial generativa é um exemplo dessa mudança repentina. No entanto, a executiva ressalta os desafios de lidar com a “euforia” em torno de novos recursos. “A IA não é algo que você pega na prateleira, conecta e começa a gerar resultados”, adverte.
A CIO da Reckitt menciona a cibersegurança como ponto crucial para as empresas. Afinal, os ataques cibernéticos estão cada vez mais sofisticados. “É preciso investir em monitoramento e conscientizar os colaboradores sobre os riscos e impactos de um ciberataque.”