Em 2024, a Uber completou uma década de atuação no Brasil. Neste período, a plataforma de mobilidade foi utilizada por 125 milhões de brasileiros e viabilizou mais de 11 bilhões de “corridas”. De acordo com a empresa, mais de R$ 140 bilhões foram repassados aos mais de um milhão de motoristas e entregadores parceiros.
No início de 2025, durante a CES, a Uber anunciou uma parceria estratégica com a Nvidia para acelerar o desenvolvimento de tecnologias para veículos autônomos. A companhia utilizará a nova ferramenta de simulação de modelos IA generativa para o mundo físico — como robôs e outros dispositivos –, a Cosmos, e a DGX Cloud, plataforma de supercomputação em nuvem.
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“A IA generativa impulsionará o futuro da mobilidade, exigindo dados ricos e computação poderosa”, disse Dara Khosrowshahi, CEO da Uber. “Ao trabalhar com a Nvidia, estamos confiantes de que podemos ajudar a acelerar a linha do tempo para soluções de direção autônoma seguras e escaláveis.”
Após a divulgação do projeto, as ações da Uber registraram alta de 3,2%.
Com os avanços de veículos autônomos e a possibilidade de robôs desenvolvidos com o único propósito de dirigir carros para a Uber, os motoristas humanos podem enfrentar desafios em breve.
Mercado de Veículos Autônomos
Estimativas para o futuro mercado de robotáxis indicam um valor de US$ 50 bilhões (R$ 279,60 bilhões) por ano até 2030, segundo um relatório da Raymond James.
Atualmente, a Waymo é a principal referência da indústria de direção autônoma. Os robotáxis da empresa já realizam mais de 100.000 corridas pagas por semana em Phoenix, São Francisco e Los Angeles.
Os veículos não são perfeitos, mas nunca cometeram nenhuma colisão fatal ou grande acidente, o que a Uber busca evitar a todo custo.
“Em tudo o que fazemos, abordamos a segurança como princípio fundamental”, disse Dmitri Dolgov, co-CEO da Waymo, à Forbes.