Em abril de 2024, Joe Biden sancionou a lei que proibiria o TikTok nos Estados Unidos, a partir do dia 19 de janeiro de 2025, caso o aplicativo, controlado pela empresa chinesa ByteDance, não fosse vendido para uma instituição americana.
No entanto, no dia 20 de janeiro deste ano, um dia após a data limite para a suspensão, Donald Trump tomou posse da presidência do país e assinou uma ordem executiva que adiou a proibição em 75 dias. Com a repercussão do caso, bilionários e influenciadores — como MrBeast, Larry Ellison e Frank McCourt — se candidataram para a compra do aplicativo.
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Apesar das movimentações, a ByteDance reforça constantemente o seu posicionamento: o TikTok não está à venda. Durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Bill Ford, CEO da General Atlantic, uma das principais acionistas da companhia, declarou que negociações estão em andamento, contudo, nenhuma delas envolve o controle do aplicativo por uma instituição americana.
Atualmente, cerca de 50% das ações da ByteDance pertencem a fundos fora da China. Porém, nenhum deles têm acesso ao algoritmo do TikTok, um dos principais ativos da empresa, que superou concorrentes como Meta e Google na dinâmica de entrega de conteúdos personalizados.
Analistas consultados pela Forbes reforçam que, do ponto de vista estratégico, a ByteDance está correta em não negociar o ingrediente secreto da fórmula de sucesso da rede social. Por outro lado, a nomeação de um representante americano para liderar as operações nos Estados Unidos seria viável.
“No limite, a Bytedance aceitaria sim encerrar os trabalhos nos Estados Unidos”, disse um dos analistas em entrevista à Forbes Brasil.