Os contratos futuros do milho negociados em Chicago superaram US$ 7 por bushel no contrato mais ativo pela primeira vez desde 2013, com o tempo seco desfavorável à safra no Brasil mantendo a atenção do mercado nas ofertas globais apertadas.
A alta dos preços pouco fez para conter a demanda robusta por milho para ração animal e produção de etanol, abrindo espaço para que o mercado ampliasse ganhos, disseram analistas nos Estados Unidos.
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“Não houve destruição de demanda” agrícola em meio aos fortes lucros na produção de carnes, afirmou Greg Heckman, presidente-executivo da trading global de grãos Bunge.
“Nós temos bons lucros no setor de animais e boa demanda neste momento”, disse Heckman em uma conferência com analistas sobre os resultados da empresa.
O contrato mais ativo do milho na bolsa de Chicago, para julho, fechou em alta de US$ 0,1725, a US$ 6,9675 por bushel. O mercado mais cedo atingiu uma máxima de US$ 7,04 o bushel, maior preço para um contrato mais ativo desde março de 2013. Já o primeiro contrato do milho igualou a máxima de oito anos registrada ontem (3), de US$ 7,5825o bushel.
Os ganhos ajudaram a elevar os preços da soja e do trigo, afirmaram operadores. O vencimento mais ativo do trigo avançou US$ 0,875 centavos, para US$ 7,2675 por bushel, enquanto a soja fechou em alta de US$ 0, 1425 centavos, a US$ 15,3825 por bushel. (Com Reuters)
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