A China importou 922 mil toneladas de carnes em abril, um aumento de 6,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, mostraram dados alfandegários hoje (7), enquanto o maior produtor de carne suína do mundo continua enfrentando escassez doméstica.
A produção de carne suína da China despencou após os surtos de peste suína africana desde 2018, estimulando uma forte demanda por importação de carne suína e outras proteínas.
Arábia Saudita suspende exportação de carne de aves de 11 unidades do Brasil
As importações ficaram apenas ligeiramente abaixo do recorde de 1,02 milhão de toneladas de março, mostrou a Administração Geral de Alfândegas da China.
Os grandes desembarques ocorreram mesmo com o aumento da produção de carne suína da China no primeiro trimestre, após intensos esforços para reabastecer e expandir as criações no ano passado.
Uma nova onda de peste suína africana e outras doenças durante o inverno levou produtores, preocupados com o risco de infecção, a enviar porcos para o abate mais cedo, aumentando o volume.
Embora os preços domésticos da carne suína tenham caído acentuadamente nos últimos meses, as importações devem permanecer altas, com uma escassez de oferta prevista para durar o resto do ano.
Isso tende a beneficiar o Brasil, maior exportador global de carnes bovina e de frango, e importante “player” da proteína suína.
As importações de carnes nos primeiros quatro meses do ano chegaram a 3,55 milhões de toneladas, um aumento de 16,9% em relação ao mesmo período do ano passado, mostram também os dados. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.