A produção de carne suína da China no segundo trimestre atingiu o maior patamar para o período em pelo menos sete anos, mostraram dados oficiais publicados hoje (15), depois que produtores inauguraram milhares de novas unidades para criação de porcos no ano passado, visando reconstruir um rebanho dizimado pela peste suína africana.
A produção de carne suína entre abril e junho totalizou 13,46 milhões de toneladas, alta de 40% em relação a igual período do ano anterior e bem acima das 10 milhões de toneladas que costumam ser produzidas neste momento, segundo cálculos da Reuters baseados em dados oficiais.
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O Departamento Nacional de Estatísticas disse que, no primeiro semestre deste ano, a produção de carne suína da China saltou 35,9% em relação a mesmo período do ano passado, para 27,15 milhões de toneladas.
A China costuma registrar no segundo trimestre seus menores níveis de produção de carne suína, já que o consumo diminui após o Festival de Primavera — que ocorre no primeiro trimestre — e o tempo mais quente reduz o apetite por carnes.
Neste ano, porém, as cifras foram impulsionadas pelas maiores produtoras locais, que investiram bilhões de iuanes em novas fazendas ao longo de 2020, em tentativa de capturar participação de mercado após a epidemia de peste suína africana.
Dados de vendas de 16 produtoras de suínos listadas em bolsa mostraram que elas produziram 42,8 milhões de animais para abate no primeiro semestre, um salto de mais de 100% na comparação anual, segundo relatório publicado pela Boya Consulting ontem (14). (Com Reuters)
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