As importações de soja do Brasil pela China recuaram em junho na comparação com igual período do ano anterior, mostraram dados alfandegários do país asiático hoje (20), à medida que margens fracas de esmagamento pesaram sobre a demanda.
A China, maior compradora de soja do mundo, importou 10,48 milhões de toneladas da oleaginosa proveniente do Brasil – maior exportador global – no mês passado, leve queda em relação ao recorde de 10,51 milhões de toneladas registrado no mesmo mês de 2020, de acordo com os dados alfandegários.
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As cifras ainda representam alta de 14% em relação aos 9,23 milhões de toneladas de maio, já que a demanda segue sustentada pela recuperação do rebanho de suínos da China, indicou a Administração Geral de Alfândegas.
No entanto, a redução nas margens de esmagamento afetaram parte da demanda no principal mercado de soja do mundo.
Os processadores chineses importam soja em grãos para transformá-la em farelo de soja, utilizado como ração para animais, e em óleo de soja para cozinha.
O apetite pela oleaginosa não foi tão grande quanto o esperado, uma vez que a queda nas margens da indústria de suínos pressionou a demanda por farelo de soja, principal fonte de proteína na ração animal.
A China, enquanto isso, também importou 54.806 toneladas de soja dos Estados Unidos – seu segundo maior fornecedor – em junho, queda de 80% em relação às 267.553 toneladas adquiridas em igual período do ano passado. (Com Reuters)
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