A Embrapa Gado de Leite, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária localizada em Coronel Pacheco (MG), apresentou hoje (27, o Silo – Inovação Aberta, um hub voltado à pesquisa científica da cadeia produtiva leiteira. O Silo é fruto de uma parceria público-privada entre Embrapa e algumas gigantes do mercado como Microsoft, TIM Brasil, Nestlé do Brasil, Belgo Bekaert, IS Brasil, além da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e a aceleradora corporativa Neo Ventures.
O objetivo é reunir competências colaborativas de empresas e instituições para gerar impacto zero em termos de emissão de gases do efeito estufa, reduzir as desigualdades sociais em todas as suas dimensões e assegurar ganhos econômicos aos stakeholders envolvidos com a produção de alimentos, energia e fibras. O hub de inovação permitirá a conexão de startups com empresas líderes de tecnologia da informação e comunicação, uma aceleradora, agentes do agronegócio, investidores e todo o corpo técnico da Embrapa Gado de Leite, além de universidades brasileiras.
“Nenhuma grande empresa faz inovação hoje em dia. Uma grande empresa tem tantos controles que ela mata a inovação. Por isso, ela tem que contratar jovens que pensam fora da caixa”, diz Paulo Martins, o chefe da Embrapa Gado de Leite. “Um dos exemplos de aplicabilidade do Silo é o da Nestlé do Brasil. A organização tem o compromisso global de neutralizar as emissões de carbono de suas operações até 2050. Como a Nestlé vai levar seus produtos para a casa das pessoas emitindo carbono zero? As startups estão aí para encontrar essas soluções e o Silo é a grande ponte entre as partes.”
De acordo com os organizadores do hub, o primeiro passo do processo é o challenge, seguido de um workshop para levantamento de desafios e dores internas da empresa, evoluindo para a etapa de categorização e priorização das situações levantadas. A partir dessas informações é realizada uma chamada pública para a apresentação de rotas de solução para os desafios propostos, seguida de um hunting feito com base no banco de dados da Neo Ventures.
A partir daí faz-se uma triagem buscando as três melhores rotas de soluções apresentadas e, posteriormente, um bootcamp, para o refinamento da solução entre a startup e a empresa. Na sequência, é desenvolvida uma POC (Prova de Conceito) para verificação da viabilidade da solução. Em caso de validação, o negócio é fechado entre a startup e a empresa demandante. Neste ponto do projeto, existem possibilidades de compartilhamento de resultados durante a trajetória de desenvolvimento e da comercialização com as empresas participantes da iniciativa (Roadshow).
Na reta final, são executadas as etapas de aceleração, com indicação de startups para o programa de aceleração do Silo, e de mentorias com a participação ativa no processo de desenvolvimento das startups indicadas. Fecham a cadeia do programa de inovação às etapas de investimento, na qual é possível aplicar recursos nas startups, e a da colheita dos resultados e soluções desenvolvidas.
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