A produção de suínos da China deve cair 5% em 2022, devido a preços baixos e surtos de doenças em 2021, que levaram a abates e atrasos na reconstrução do plantel, estimou especialista do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA , na sigla em inglês).
A produção de carne suína chinesa, por sua vez, deve diminuir 14% no próximo ano, à medida que menos suínos chegam ao mercado e as políticas aprovadas a limitar as flutuações de preço inadvertidamente afetam a expansão do setor.
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A produção de carne suína na China, maior consumidor global do produto, está ligada à demanda por farelo de soja, podendo impactar as importações da oleaginosa, que tem no Brasil o maior exportador global.
Em julho, as importações de soja brasileira pela China caíram 3,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, diante de dados alfandegários, à medida que margens de esmagamento fracas pesaram sobre a demanda da matéria-prima para ração.
A demanda do setor de proteína animal enfraqueceu-se recentemente, já que as margens dos suínos caíram para território negativo com a redução dos preços dos porcos.
Com uma menor produção de suínos na China, as importações de carne suína aumentarão para 5,1 milhões de toneladas métricas, uma vez que a demanda do consumidor pela proteína excede a produção doméstica, adicionada o representante do USDA.
A produção de bovinos e de carne bovina crescerá lentamente em 2022.
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“Os altos preços da carne bovina estimular os investimentos de grandes produtores. No entanto, pequenos produtores com genética de rebanho pobre e restrito de espaço continuarão a dominar a produção”, comentou.
As importações de gado ficarão estáveis, em 350 mil cabeças. Já as importações de carne bovina crescerão para chegar a 3,3 milhões de toneladas, mas a um ritmo mais lento, já que os altos preços da carne bovina são compensados por mais fornecedores entrando no mercado. (Com Reuters)
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