As usinas brasileiras fixaram em agosto preços de exportação para 1,3 milhão de toneladas do açúcar de 2022/23 e com isso acumulam um hedge para 8,3 milhões de toneladas do produto, ou 32,6% do volume estimado para a safra que terá início em abril do ano que vem, disse ontem (27) a Archer Consulting.
Com base em dados até o dia 31 de agosto, a consultoria afirmou que o preço médio das fixações para aquele mês ficou em R$ 2.389 por tonelada, valor R$ 283 por tonelada mais alto no comparativo mensal devido à desvalorização do real e taxas de prêmio mais agressivas, além do avanço de 167 pontos na cotação média do açúcar na bolsa de Nova York.
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Para o acumulado da safra, o preço médio é de 15,37 centavos de dólar por libra-peso sem prêmio de polarização, equivalente a R$ 1.950 por tonelada FOB Santos.
“O volume de contratos negociado na Bolsa de Nova York teve ligeira recuperação em agosto, apesar de ser um mês de férias no hemisfério norte, quando o volume normalmente cai”, disse Arnaldo Correa, sócio-diretor da consultoria, em nota. (Com Reuters)
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