A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), informou que o Brasil aumentou em 26,7% a sua receita proveniente das exportações de material genético e ovos férteis em 2021. No total, os embarques geraram US$ 147,7 milhões no ano passado.
“O Brasil se consolidou como plataforma de exportação de genética de ponta, alta qualidade de produtos e status sanitário ímpar, livre de enfermidades que acometem outros grandes produtores, como Influenza Aviária”, diz Ricardo Santin, presidente da ABPA. “A expectativa é que o bom desempenho visto em 2021 se repita ao longo deste ano.”
No total foram 14,518 toneladas de ovos férteis e 1.173 toneladas exportados pelo Brasil em 2021.
Fundação Florestal comprará 15 toneladas de sementes de palmeira-juçara para reflorestamento
A Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo lançou um novo chamamento voltado a associações, cooperativas, pequenos agricultores e pessoas físicas oriundas de agricultores familiares assentados, quilombolas e comunidades tradicionais. A iniciativa prevê a aquisição de 15 toneladas de sementes de palmeira-juçara, no valor unitário de R$ 7,51, que serão destinadas ao plantio de 300 hectares em UCs (Unidades de Conservação) do estado.
O chamamento é parte do “Programa de Conservação da Palmeira Juçara”, que tem como foco a proteção da espécie nos espaços de domínio público e privado, das zonas de amortecimento e entorno de UCs.
O programa também procura modificar a cultura extrativista da palmeira-juçara ao desestimular o corte da árvore para a extração do palmito, oferecendo a opção de obter seu sustento por meio do cultivo e da venda da polpa do fruto por meio do reflorestamento.
Minerva Foods está no ranking de sustentabilidade Forest 500
A Minerva Foods, uma das maiores empresas do setor de proteína, está entre as cinco melhores do Brasil em políticas de sustentabilidade, de acordo com o Ranking Forest 500, divulgado na última semana.
A avaliação do ranking indica que a multinacional possui os menores riscos de vínculo com o desmatamento ou de potencial exposição a cadeias de fornecimento de commodities de risco florestal. A Minerva foi avaliada em quatro categorias, que incluem soja, gado, couro e papel. “Este é mais um resultado concreto do nosso esforço, que nos coloca nas posições de destaque nessa listagem e atesta nossas melhores práticas, não só em iniciativas próprias, mas no engajamento da cadeia de fornecimento”, afirma Taciano Custódio, diretor de sustentabilidade da Minerva Foods.
O Ranking Forest 500 é divulgado anualmente pela Global Canopy, uma organização ambiental criada em 2001 no Reino Unido, que busca acelerar o progresso em direção a uma economia global sem desmatamento.
Égua Árabe de criação brasileira é campeã em exposição no Kuwait
Durante a Kuwait Purebred Arabian Horse Show, evento que ocorreu nos dias 15 e 16 de janeiro, uma égua árabe de criação brasileira foi escolhida campeã na categoria para fêmeas acima de 7 anos, na qual haviam outras 11 fêmeas da raça.
Criada no Haras Morab, em Sorocaba (SP), a égua Desiree Morab foi campeã em uma categoria considerada difícil. “Quando a Desiree nasceu acreditei muito nela e deu muito certo. Eu a vendi para um criador Árabe. Tinha esperança que fosse bem lá fora, mas foi muito além. Ela já vinha bem aqui e lá fora foi muito mais”, conta Benedito Morato do Amaral, titular do Haras Morab. “A felicidade de um criador é o resultado na pista com animais de sua criação.”
Land Innovation Fund e Agtech Garage buscam startups no Cerrado
O Land Innovation Fund, fundo de inovação fundado pela Cargill e controlado pela Chemonics International, e o hub de inovação AgTech Garage, de Piracicaba (SP), lançaram o 3º ciclo do PSSC (Programa Soja Sustentável do Cerrado). O programa, que conta com recurso inicial de cerca de R$ 2,2 milhões para apoio às startups, incentiva “propostas que gerem valor à conservação da vegetação nativa em propriedades rurais na região do Cerrado”.
Bioma que ocupa 22% do território brasileiro, o Cerrado perdeu 8.351 km2 de vegetação nativa no período de agosto de 2020 a julho de 2021, o equivalente a cinco vezes e meio o tamanho da cidade de São Paulo, segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
“Mais do que nunca, é necessário cuidar da terra para colher bons resultados — econômicos e socioambientais — expandindo o entendimento de que a inovação pode ser uma aliada da agricultura na busca pela sinergia entre produtividade e sustentabilidade”, afirma Carlos Quintela, diretor do Land Innovation Fund.
Segundo a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), apoiadora do projeto, a região possui “grande potencial para o agronegócio” e “aponta para a necessidade de buscar soluções de inovação em favor do desenvolvimento agrícola sustentável”.
Auster Nutrição Animal fatura R$ 371 milhões em 2021
A Auster Nutrição Animal, empresa brasileira sediada em Hortolândia (SP),encerrou 2021 com faturamento de R$ 371 milhões, o que representa crescimento de 25% sobre o ano anterior. “Superamos nossa meta, que era crescer 20%, mesmo em um ano repleto de dificuldades, como escassez e aumento em dólar das matérias-primas importadas e preços elevados do milho e da soja”, diz o CEO Paulo Portilho. “Essa situação pressionou as despesas dos avicultores, suinocultores e produtores de leite, porém soubemos administrar bem.”
Na área de investimentos, a companhia de nutrição animal já aprovou a reformulação dos sistemas de embalagem de produtos, um projeto de cerca de R$ 12 milhões. A mudança deve permitir menores perdas industriais, menor custo operacional e facilitará substancialmente a capacidade de carga e expedição, com pallets mais bem formados e estáveis.
PlantPlus Foods conclui compra das empresas Sol Cuisine e Hilary’s
A PlantPlus Foods, joint-venture formada por Marfrig e ADM (Archer Daniels Midland) com o foco na produção de alimentos plant-based, anunciou a conclusão da compra de duas empresas do setor de carnes vegetais na América do Norte. São elas a canadense Sol Cuisine e a americana Hilary’s.
“A indústria plant-based é um segmento em expansão, que oferece muitas oportunidades em todo o mundo”, diz John Pinto, CEO da PlantPlus Foods. “Queremos aumentar nossa presença no mercado norte-americano, ao mesmo tempo que seguimos atendendo aos nossos clientes sul-americanos.”
As aquisições dão início à “estratégia de expansão de negócios e complementaridade de produtos plant-based para consumidores que buscam diversificar seus hábitos alimentares”, informa a PlantPlus. Além de mirar em vegetarianos, a empresa quer atrair clientela entre os flexitarianos.
John Deere avança como Innovation Partner do AgTech Garage
A John Deere, empresa americana de máquinas agrícolas com presença no Brasil, expandiu sua colaboração com o AgTech Garage, hub de inovação agro sediado em Piracicaba (SP).
Agora com o título de “Innovation Partner”, a empresa passará a promover projetos de inovação aberta junto ao AgTech Garage e a participar ativamente do principal programa de potencialização de startups do hub.
“Esta colaboração é a coroação de um projeto no qual trabalhamos muito para gerar valor compartilhado ao mercado de agronegócio. Ao longo de 2021, somamos 8 projetos em codesenvolvimento com startups através do hub, todos voltados à geração de valor para o agro”, diz Rodrigo Bonato, diretor de marketing da John Deere para a América Latina. “Viabilizaremos projetos para os pequenos, médios e grandes produtores de forma mais inclusiva.”
DVA Agro faturou R$ 7,5 milhões após retornar ao Brasil
Após cinco anos sem operar em território brasileiro por razões estratégicas, a multinacional alemã DVA Agro retomou as atividades no em 2021 e faturou R$ 7,5 milhões. A empresa fabrica bioestimulantes vegetais para proteção e nutrição de plantas. “Em um ano de retomada, e ainda atravessando uma pandemia global, sem dúvidas podemos comemorar”, afirma Fernando Fernandes, gerente geral da empresa no Brasil.
De acordo com o executivo, o Brasil é um dos pilares da estratégia global da empresa, pois tem grande potencial para continuar protagonizando o agronegócio mundial. A projeção é de que até 2026, o país seja responsável por 50% do faturamento total da companhia.
Apostando nesse potencial, a empresa, que já havia operado no país por cerca de 15 anos, investiu US$ 100 milhões na construção de um centro de pesquisa e desenvolvimento em Hortolândia (SP).