As exportações de soja dos Estados Unidos desaceleraram, enquanto os embarques do Brasil permaneceram fortes em dezembro, um sinal da competitividade da oleaginosa brasileira, que tende a ganhar força com a entrada da nova safra nacional, de acordo com o analista da Refinitiv, Libin Zhou.
“Como principal importador de soja, a China continuou a favorecer a soja brasileira em relação à soja nos Estados Unidos”, disse o analista hoje (5). Zhou destacou que a nova safra no Brasil chegará ao mercado no final de janeiro, “pressionando” as exportações do grão dos EUA.
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As exportações de soja do Brasil deverão saltar para mais de 3 milhões de toneladas em janeiro, ante o mesmo período do ano passado, apontou a Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais ), com base em dados da programação de navios nos portos.
A oferta mais baixa nos EUA, a competição da soja brasileira e a fraca demanda da China pelo produto norte-americano indicam que as exportações do país da América do Norte permanecerão relativamente fracas durante o resto da temporada.