A exportação do milho do Brasil à China, após a assinatura de um protocolo entre os governos dos dois países nesta semana, ainda requer um acordo sobre equivalência de transgênicos para ser finalmente viabilizada, afirmou a associação de produtores Abramilho (Associação Brasileira de Produtores de Milho) hoje (25).
Os chineses têm interesse em realizar acordo de equivalência regulatória de milho transgênico para permitir comércio, até porque já teriam feito compras antecipadas do cereal brasileiro para embarque em setembro, segundo o diretor-executivo da Abramilho, Glauber Silveira.
Ele destacou que o Brasil deverá colher uma safra recorde em 2021/22 e teria excedente para exportar cerca de 30 milhões de toneladas no ciclo para todos os destinos, podendo assim atender demandas da China.
“Com a evolução do protocolo, ótimo. Agora o segundo passo é aprovação das biotecnologias, o que precisa ter maior agilidade”, disse ele, explicando que a China tem transgênicos aprovados de outros países semelhantes aos existentes no Brasil, mas mesmo assim é preciso de um acordo de equivalência de biotecnologia.
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