Colheita de cana-de-açúcar em Jaboticabal (SP)
Os contratos futuros de açúcar bruto na ICE fecharam em alta hoje (11), impulsionados pela produção abaixo do esperado no centro-sul do Brasil durante a segunda quinzena de setembro.
Açúcar
O açúcar bruto de março fechou em alta de 0,13 centavo, ou 0,7%, a 18,74 centavos de dólar por libra-peso, impulsionado por uma queda maior do que o esperado na produção no centro-sul do Brasil após fortes chuvas.
A produção no maior polo do adoçante no país totalizou 1,7 milhão de toneladas na segunda quinzena de setembro, queda de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior e abaixo das estimativas de mercado.
Os negociantes disseram, no entanto, que o clima seco está de volta na maior parte da região centro-sul, permitindo que as usinas retomem o processamento de safra, enquanto os investidores apostam que as usinas indianas provavelmente aproveitarão os preços mais altos para aumentar as exportações.
A queda nos preços do petróleo bruto, impulsionada por temores de recessão e um surto de casos de Covid-19 na China, também ajudou a limitar os ganhos.
O açúcar branco de dezembro subiu US$ 2,60 (R$ 13,53), ou 0,5%, para US$ 558,00 (R$ 2.905) a tonelada.
Café
O café arábica de dezembro fechou em alta de 0,4 centavo, ou 0,2%, a 2,178 dólares por libra-peso.
O mercado de arábica tem negociado em uma faixa relativamente apertada recentemente.
Traders observaram queda nos diferenciais do café brasileiro, o que pode ser um sinal de demanda fraca. Mas os estoques certificados da bolsa ICE caíram para uma nova mínima de 23 anos hoje (11).
O café robusta de novembro subiu US$ 8 (R$ 41,64), ou 0,4%, para US$ 2.166 (R$ 11.276) a tonelada.
