Hoje (15), Dia Internacional da Mulher Rural, a Forbes Agro, por meio de seu projeto ForbesMulher Agro, apresenta um levantamento inédito: a lista dos grupos de mulheres do agro que atuam no país. São 50 grupos organizados, sendo a maior parte criada nos últimos 3 a 4 anos.
“O trabalho da mulher no agro sempre existiu, elas administravam suas casas e suas famílias. Nos últimos 40 anos, entretanto, as mulheres deixaram de estar à sombra dos seus pais, maridos e irmãos para estar do lado administrando os negócios”, diz Helen Jacintho, presidente do ForbesAgro Mulher. “Agora, os atuais grupos de mulheres são verdadeiros encontros do agro. Independentemente da área de atuação, existem ricas trocas de experiências, esclarecimento de dúvidas e acolhimento e, acima de tudo, companheirismo.”
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A organização das mulheres do agronegócio não é um movimento de voz única, mas cumpre a função de serem comunidades que acolhem. São vários os perfis desses grupos que integram a Lista da Forbes “50 Grupos Mulheres do Agro Brasil”, onde estão empreendedoras do agro empresarial e familiar, cooperativistas, agrônomas, veterinárias, zootecnistas, técnicas, sucessoras, profissionais liberais e acadêmicas, entre outras.
Também são diversas as cadeias produtivas da agricultura e da pecuária nas quais atuam. Mas a diversidade profissional e as demandas para o aprimoramento dessas mulheres em seus locais de trabalho, por meio da instrução e instrumentalização para que cresçam em suas áreas de atuação, também as levam a demandas comuns, como se pertencessem a um único grupo. As aspirações são de caráter holístico, passando por liderança, protagonismo, equidade de gênero, respeito à diversidade e busca por uma sociedade de bem-estar para esta para as futuras gerações.
“Hoje, posso dizer que através dos grupos de mulheres, onde quer que eu vá neste Brasil imenso, nunca estarei sozinha, sempre encontrarei por meio de amigas em comum, as porteiras abertas e uma companheira de lida”, afirma Helen.
Na lista a seguir, feita em parceria com o CNMA (Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio) e curadoria da ForbesMulher Agro, confira cada um desses grupos femininos e comunitários:
ABCZ Mulher
O grupo foi lançado em maio de 2018 pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), com sede em Uberaba (MG). Atualmente, reúne cerca de 1.000 mulheres de fazendas associadas, de diversas partes do país. O grupo atualmente é coordenado pela pecuarista Rosália Curado Machado, da fazenda Mateira, e funciona como um braço das ações solidárias da entidade, reunidas no ABCZ do Bem.
Agricultoras
O grupo é exclusivo para troca de experiências e vivências, por meio das redes sociais. No Facebook são 117 mil seguidores e no Instagram, 35 mil. O whatsapp está em estruturação. Foi criado por Ana Menezes, em 2017, e hoje há outras administradoras, como Sylvia Stangherlin e Andressa Bordin. Elas contam suas experiências e trocam informações sobre as propriedades, eventos e capacitação.
Agro Batom
As cafeicultoras do sul de Minas Gerais, Elvira Alice, com propriedade em Alfenas, e Mariza Contreras, de Areado, criaram o grupo fechado de whatsapp há três anos, em um terreiro de café, durante um encontro de produtores. Hoje são 258 mulheres, entre produtoras, baristas, exportadoras, técnicas e comerciantes que trocam informações e experiências sobre a atividade.
Agro Delas
O grupo foi criado em 2020 pela produtora rural gaúcha, Graziele de Camargo, e pela engenheira agrônoma sul-mato-matogrossense que atua no Paraná, Dandara Peres. Possui cerca de 8.000 mulheres nas redes sociais, com maior relevância no Instagram, mas também atuam de modo presencial com a participação em eventos. Um grupo fechado no whatsapp reúne cerca de 100 mulheres para troca de informações e conteúdos técnicos.
Agro Mulheres Rondônia
O movimento nasceu pelas mãos da agropecuarista Antonielly Rottoli, da Agropecuária Espírito Santo, no município de Alto Paraíso (RO). Ela também é diretora da Aprosoja no estado e presidente do sindicato rural de Alto Paraíso. O início do grupo ocorreu em 2019 por meio das redes digitais, inspirado no CNMA (Congresso Nacional Das Mulheres Do Agronegócio). Dois eventos presenciais já aconteceram. O segundo foi em agosto deste ano.
Agroligadas
Chamado de movimento Agroligadas, o grupo nasceu nas redes sociais em 2018 e hoje reúne cerca de 750 mulheres em 17 estados. Foi criado por Geni Schenkel, produtora em Mato Grosso. A partir de 2019, o movimento ganhou corpo com 12 mulheres em sua diretoria. Elas possuem uma forte rede de comunicação, por meio de podcasts, palestras, dias de campo, viagens e a venda de produtos, como roupas e jóias, que mantêm financeiramente os projetos.
Aliança Internacional das Mulheres do Café – IWCA Brasil
O grupo nasceu em 2012, ligado ao IWCA (International Women’s Coffee Alliance, em inglês), organização sem fins lucrativos, criada em 2003 com mulheres da indústria do café dos EUA e Nicarágua. Hoje, há 22 países integrados. No Brasil são cerca de 170 cafeicultoras, a maioria dos integrantes da entidade, além de empresas como Olam e Três Corações entre os associados.
AMA TO Brasil – Aliança das Mulheres do Agronegócio
O grupo foi criado em novembro de 2019 pela produtora e advogada Inara Mota Rodrigues Machado, 46 anos. Reúne 240 mulheres em eventos presenciais e online, sendo a grande maioria dos estados do Tocantins e Maranhão, com a finalidade de fomentar relacionamentos, trocar experiências e capacitações. Elas também estão no Instagram.
Amagri Perdões – Associação de Mulheres Agricultoras de Perdões
Criada em 2017, a Amagri Perdões reúne 45 agricultoras familiares do município de Perdões (MG), que produzem frutas, hortaliças, café, ovo, geleias e doces. Elas também se dedicam ao turismo rural e à troca de experiências. Nos últimos anos, integrou os projetos de extensão da UFLA (Universidade Federal de Lavras) e tem o apoio de instituições como Emater e Sebrae.
AMEcafé Mantiqueira
A Associação de Mulheres Empreendedoras de Café da Serra da Mantiqueira nasceu em 2017 com 28 mulheres. Hoje são 80 integrantes, entre catadoras, produtoras e proprietárias da agricultura familiar de municípios da Mantiqueira de Minas Gerais. Nasceu para evidenciar o trabalho feminino, indo do cultivo ao comércio de grãos premium e criação de marcas. Há encontros e cursos regulares, além da presença nas redes sociais.
Aprosoja Mulher GO
A Aprosoja GO instituiu seu grupo de mulheres em 2018. Atualmente, são 60 participantes que organizam o grupo em atividades que podem não ser exclusivas para elas. Um dos exemplos do protagonismo foi a realização, pela primeira vez neste ano, da abertura da colheita de milho em propriedade com a área técnica gerida por uma mulher. A formação do grupo visa fortalecer a mulher no agronegócio, puxando para as atividades da entidade aquelas que ainda não participam do negócio da família.
As Agropecuaristas
Grupo de Itapetinga, no sudeste da Bahia, nasceu em 2019 e se tornou a primeira associação do estado exclusivamente para mulheres. A presidente é a produtora rural Alessandra Ribeiro de Brito Borges. Atualmente integram a entidade 36 associadas. Elas promovem, apoiam e participam de palestras, encontros, dias de campo e cursos de capacitação. Há, também, uma página no Instagram.
Associação Nacional dos Três Tambores
Única associação exclusiva para mulheres que praticam esporte com cavalos, a ANTT nasceu em 2033. Reúne 350 mulheres que competem na modalidade Três Tambores, de modo profissional ou amador. A presidente é Flávia Cajé, 34 anos, que foi competidora da modalidade por 20 anos. A entidade organiza provas, cursos para competidoras e workshops.
CEMF – Comissão Estadual de Mulheres da FAEP
O grupo nasceu em janeiro de 2021 e faz parte da FAEP (Federação da Agricultura do Estado Paraná). É coordenado pela agricultora Lisiane Rocha Czech, com a proposta de fomentar lideranças rurais. A CEMF já tem formalizadas 27 comissões locais nos municípios, com cerca de 1.000 mulheres cadastradas.
Cerejas do Café
O grupo nasceu em 2018 no whatsapp, com 10 cafeicultoras, e há cerca de um ano se tornou uma associação. São 270 mulheres, com a presidência a cargo da produtora Laís Peixoto Faleiros, de Ibiraci (MG), região grudada na Alta Mogiana, em São Paulo, onde está a maior parte das associadas. O grupo promove um concurso anual e diversas ações de capacitação e formação.
Comitê de Mulheres Cotrijal
O comitê foi criado em 2015 pela Cooperativa Tritícola de Não-Me-Toque (RS), a Cotrijal, que tem cerca de 8.000 cooperados. A meta era reunir os trabalhos que já vinham sendo realizados. Hoje, o comitê abrange mulheres de 53 municípios nos quais a cooperativa atua. Hoje, o grupo passa por uma nova reestruturação iniciada em 2021, com as mulheres divididas em oito núcleos, coordenados por 11 associadas integrantes do comitê central.
Comissão Nacional de Mulheres do Agro CNA
A comissão de mulheres da CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária) nasceu em agosto deste ano. Foi a 18ª comissão criada, como já existiam para pecuária, crédito, etc. O grupo está se estruturando com o mesmo perfil dos demais, em que um colegiado é formado por integrantes das Federações de Agricultura e Pecuária dos estados, entidades civis e de assessorias técnicas.
Comitê Nacional de Mulheres do Sistema OCB
Criado 2020 pelo Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), o comitê reúne 23 mulheres de 16 estados, entre representantes do agro, crédito, saúde e trabalho, e produção de bens e serviços. As mulheres participaram de capacitações, treinamentos, intercâmbios e eventos, como seminários e palestras. Neste ano, este comitê central criou o “Manual de Implementação de Comitês de Mulheres nas Cooperativas” para apoiar a formação de núcleos e comitês nas cooperativas em todo o país.
EVA – Elas vivem o agro
O grupo foi formado em 2021 por iniciativa da Cargill Nutrição Animal e hoje conta com 40 mulheres entre produtoras rurais, pesquisadoras e equipe Cargill. Sua estrutura é de grupo aberto, promovendo reuniões, trocas experiências e treinamentos. As atividades são coordenadas pela administradora Licihelen Delabio.
FAEG Mulher
Criado em 2015, o grupo é uma comissão da Federação de Agricultura do Estado de Goiás. Tem 24 participantes sob o comando de Rizzia Ribeiro, produtora rural no sudeste do estado. A comissão ordena os trabalhos de campo, como palestras, cursos, participações e promove conteúdos sobre liderança e gestão, principalmente.
FAEMG Mulher
O grupo será oficializado em 1º de dezembro e reúne mulheres ligadas à Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais que já vinham atuando em temas sobre mulher. A comissão será coordenada pela engenheira agrônoma Silvana Novais. O embrião desse processo vem de 2018, com a criação do grupo Empreendedoras do Agro de Minas, que continuará ativo no whatsapp. Já ocorrem eventos anuais, troca de informações e capacitação com a participação de cerca de 3.000 mulheres.
Filhas do Agro
O grupo nasceu em 2020 apoiado pelo Sebrae-MG e tem como presidente a produtora de grãos, Débora Cordeiro. Hoje ele é uma associação com 60 mulheres, das quais 90% têm propriedades no município de Paracatu (MG), mas outras podem se associar. São esposas e filhas em processos de sucessão, principalmente. A associação funciona como uma rede de apoio e de capacitação.
Grupo Mulheres do Brasil – Comitê Agronegócio
O comitê de agronegócio foi criado em outubro de 2021 e hoje conta com 250 mulheres lideradas por Mariselma Sabbag, Cristina Veiga, Carmem Freire e Carolina Bucino. O Grupo Mulheres do Brasil nasceu em 2013 e na época reunia 40 mulheres empresárias, juntamente com a Luiza Helena Trajano e líderes de comunidades. Atualmente são 110 mil mulheres em 155 núcleos, sendo 112 no Brasil e 43 em outros 245 países. Além de agro há outros 18 comitês.
GPB Rosa – Grupo Pecuária Brasil Rosa
O GPB Rosa nasceu em 2015 entre mulheres que já integravam o GPB (Grupo Pecuária Brasil), criado cerca de um ano antes nas redes sociais, entre produtores paulistas, para acompanhar as cotações da arroba do boi. Hoje, ele é uma entidade nacional, com cerca de 12 mil integrantes. O grupo de mulheres conta com cerca de 100 participantes, lideradas pela pecuarista Erika Bannwart.
MAT – Mulheres do Agronegócio Tocantinense
O grupo nasceu em 2017, em Araguaína (TO), mesmo ano em que foi realizado um primeiro encontro das mulheres. Está presente nas redes sociais, como o Instagram, além de um grupo no whatsapp com mais de 100 mulheres. O grupo foi criado para troca de experiências, mas também atua na promoção e participação de encontros técnicos, com palestras e workshops.
Meninas do Agro
O grupo foi criado por Jane Lima, 45 anos, de Palmas (PR), em julho de 2021, e hoje é administrado por três mulheres. Ela é tratorista há 22 anos em um pomar de maçãs e montou o grupo visando pequenas agricultoras, quase todas do sul do país. Além do Facebook, o grupo reúne no whatsapp 118 mulheres para troca de informações, ajuda sobre dificuldades na lida e até sorteios de presentes em dias de festividades.
Mulheres Agro UFV-CRP
O grupo foi criado em 2020 pela professora Maria Elisa de Sena, da Universidade Federal de Viçosa (MG), que atua no CRP (Campus Rio Paranaíba), município a 508 quilômetros de Viçosa. Atualmente, reúne 13 alunas do agronomia que participam de rodas de conversa, workshops e ciclo de palestras. Elas também estão no Instagram.
Mulheres Cooperativistas da Castrolanda
O grupo de mulheres foi formalizado em 2019, após cerca de uma década de trabalhos da cooperativa, com sede em Castro (PR), voltado a esse público. Naquele ano, o grupo passou a existir como uma comissão, com a coordenação da produtora Débora Noordegraaf, eleita para o período que vai até 2024. As principais atividades são dias de campo, encontros técnicos e formação profissional das cooperadas.
Mulheres Cooperativistas da Comigo
O grupo é uma comissão da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano, de Rio Verde (GO), criado em 2015. Atualmente são cerca de 400 mulheres, entre pecuaristas de corte e leite, mais as agricultoras. Neste ano, como a cooperativa atua em 17 municípios, os grupos devem ser divididos em cinco regiões. A principal atividade são os cursos presenciais de formação, divididos em módulos temáticos, e participação em eventos.
Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia
O Grupo de Trabalho Mulheres da ANA (Articulação Nacional de Agroecologia) nasceu em 2004 e inicialmente se chamava GT Gênero. Hoje são cerca de 100 participantes, com uma coordenação de seis mulheres. Reúne várias organizações, movimentos e entidades, além de agricultoras, professoras, estudantes e técnicas. O grupo faz lançamentos de livros, cartas, artigos, documentos analíticos, além de eventos e mobilizações em causas agroecológicas.
Mulheres de Raça do Agro
Fundado em 2018 por Bruna Drummond, à época diretora e acionista da empresa de nutrição animal Agrocria, o grupo de Goiania (GO) reúne cerca de 500 mulheres. Elas organizam cursos, palestras e mentorias para aquelas que desejam se profissionalizar para trabalhar no agronegócio. O grupo realiza esporadicamente encontros presenciais em cidades dos estados de Goiás, Mato Grosso e São Paulo.
Mulher Essência do Agro
Criado em 2019 pela suinocultora Patrícia Valcarenghi, de Cerro Grande (RS) e pela agropecuarista Kauana Kachineski, de Carambeí (PR), o grupo tem quase 10 mil seguidores no Instagram. Mas também há um grupo de whatsapp com 300 mulheres e é nele que acontecem as trocas de experiências.
Mulheres do AgroMS
O grupo foi criado em 2016 pela agrônoma Carina Marcondes Queiroz, de Bonito (MS), filha de produtores rurais. Nasceu para troca de informações quando fazia MBA. No Instagram são 13 mil seguidores para mostrar o trabalho de campo. O grupo também tem um whatsapp com 170 mulheres onde “elas se ajudam” e também há eventos presenciais.
Mulheres Empreendedoras do Café
Grupo foi criado no whatsapp em 2018 com quatro cafeicultoras de Santa Rita do Sapucaí, na região da Serra da Mantiqueira Mineira. Atualmente são 99 mulheres, tendo à frente a produtora Daniele Alkmin. O grupo está em processo de formalização para se tornar uma associação voltada à formação profissional, pessoal e comercial, principalmente de grãos especiais.
Mulheres do Agro Alagoas
Em 2019, após participar de uma edição do CNMA (Congresso Nacional Das Mulheres Do Agronegócio), a zootecnista Marília Ferro decidiu criar o grupo para unir as mulheres do agronegócio de Alagoas. Elas realizam anualmente um encontro para trocar experiências e conhecer cases de sucesso. Cerca de 200 mulheres fazem parte do grupo que também possui grupo no whatsapp.
Mulheres do Agro Araraquara
Fundado em 2020 por Anna Paula Nunes, produtora de cana-de-açúcar, milho e soja em Araraquara (SP), o grupo possui 60 integrantes. As mulheres participam todo mês de encontros para debater algum tema relacionado ao agro. Além disso, tem um grupo ativo no whatsapp para trocar informações e tirar dúvidas sobre a lida no campo.
Mulheres do Agronegócio Brasil
Criado em 2018 por Andrea Cordeiro, advogada e especialista em agronegócios, o grupo tomou dois rumos que começam a ser separados. Um comercial e outro é o grupo de mulheres formado nesse movimento, onde ocorrem palestras, mentorias e campanhas sociais, como a dos lenços para mulheres com câncer. Além disso, ao longo do tempo, o movimento foi dando orientações de liderança para a formação de vários grupos hoje em atividade. No Instagram são 20 mil seguidores.
Mulheres do Café de Rondônia
O grupo foi criado em 2017 pela jornalista Renata Kelly da Silva, após colaborar com um capítulo sobre Rondônia no livro “Mulheres dos Cafés no Brasil”, publicado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Além de participar de eventos, o grupo mantém uma conta de whatsapp com cerca de 100 integrantes trocando informações sobre a produção do grão.
Mulheres do Agro Catalão
O grupo que reúne mulheres de Catalão (GO) e região, respeitando um raio de 150 quilômetros, foi fundado em 2019 pela engenheira agrônoma Fernanda Favoreto com o apoio de sete mulheres. Hoje possui 49 integrantes que se encontram em reuniões mensais e participam de palestras e congressos juntos.
Mulheres do Agro Cristalina
Fundado em 2019 pela gestora de agronegócio Iara Corrêa, o grupo reúne 115 produtoras do município de Cristalina (GO) e também de seu entorno. Elas participam de eventos e também há um grupo de estudo que discute temas básicos e avançados da gestão de fazendas. Elas também estão no Instagram.
Mulheres do Agro de Mangueirinha
Criado em 2018 pelas irmãs Ana Franciosi, médica veterinária, e Edina Franciosi, produtora rural, o grupo reúne 120 produtoras da região de Mangueirinha (PR) em reuniões mensais na última terça-feira do mês. Além do networking, são realizadas palestras técnica e de formação e gestão de lideranças.
Mulheres do Agro Mineiros
O grupo foi criado pelas irmãs Cristiane Steinmetz e Adriane Steinmetz em março de 2018, em Mineiros (GO), onde elas produzem soja e milho safrinha. Reúne cerca de 200 produtoras da região em ações sociais e de desenvolvimento pessoal ou profissional. Elas também estão no Instagram.
Mulheres que Fazem Progresso
Criado em janeiro deste ano por Ani Heinrich Sanders, uma das proprietárias do grupo Progresso, produtor de soja e milho em Sebastião Leal (PI), o grupo reúne 64 mulheres. Os principais eventos são palestras, debates online e dias de campo. O grupo se mantém ligado pelo whatsapp.
Núcleo Feminino de Pecuária Goiana
Criado em 2016 pela pecuarista Janaina Flor, gestora de processos na fazenda Califórnia Confinamento (MT), o núcleo tem 153 mulheres que participam de reuniões mensais, visitas técnicas e estudos de cases de sucesso do agronegócio. A sede do núcleo está localizada em Goiânia (GO), onde acontecem os eventos.
NFA – Núcleo Feminino do Agronegócio
Baseado em São Paulo (SP), o Núcleo Feminino do Agronegócio foi criado em 2010 pela produtora Carla de Freitas, o economista Francisco Vila e a zootecnista Cristina Bertelli. O grupo tem 30 integrantes de diversos estados do Brasil e realiza reuniões mensais com especialistas nos temas prioritários eleitos pelo grupo. A formação das mulheres é variada e conta com zootecnistas, engenheiras agrônomas, médicas veterinárias e outras.
Núcleo Mulheres do Agro Oeste da Bahia
Criado em 2016 no município de Luís Eduardo Magalhães (BA), o núcleo nasceu com 10 mulheres, hoje são cerca de 30. Presidido pela produtora Suzana Viccini, o grupo promove encontros com mulheres da cadeia produtiva do algodão e também ações sociais, como os projetos Algodão que aquece, Plantar para alimentar e o Plante amor, salve vidas.
Núcleo Feminino do Sindicato Rural de Rio Verde
O núcleo foi criado neste ano em Rio Verde (GO), com a realização da “Academia de Liderança Mulheres”, projeto criado pelo sindicato para desenvolver habilidades de gestão, sucessão e entre outras ações voltadas às produtoras da região. Hoje são 40 mulheres coordenadas por Aline Minozzo e Denise Hasse, ambas diretoras da entidade.
Rede UMA – União das Mulheres do Agro
A UMA foi criada em 2019 pelas irmãs Cristiane Steinmetz e Adriane Steinmetz que, junto com sua mãe Clélia Steinmetz, de família de agricultoras em Mineiros (GO). A rede reúne cerca de 200 mulheres em eventos e no grupo de whatsapp, além de estar presente nas redes sociais, como o Instagram, onde há quase 10 mil seguidores.
Sociedade Rural de Maringá Mulher
O grupo foi criado em 2008, durante a primeira gestão de Maria Iraclézia de Araújo, atual presidente da entidade de Maringá (PR). São 30 mulheres que integram o núcleo responsável pelos eventos da entidade destinados às mulheres da região. Entre eles estão cursos em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e a participação nas exposições agropecuárias, palestras, entre outros.
Unidas pelo Agro
O grupo foi criado em 2021 por Mara Motter, agricultora impactada pelo projeto “Protagonistas do Campo”, realizado pelas empresas Bayer e Dekalb para impulsionar a liderança feminina. Nasceu em Uberlândia (MG) é composto por cerca de 30 mulheres da avicultura, citrus, grão suinocultura e hortifruti. Em agosto deste ano, realizou o seu primeiro jantar aberto ao público com palestras e networking para produtoras.