Analistas do Bank of America reiteraram recomendação de “compra” para as ações da Raízen e elevaram o preço-alvo de R$ 5,0 para R$ 5,9, estimando crescimento da ordem de 25% ao ano dos lucros da companhias de 2024 a 2026, conforme relatório a clientes assinado por Isabella Simonato e Guilherme Palhares.
Eles afirmaram enxergar um forte potencial de crescimento de lucros, como uma taxa de crescimento anual composto para o lucro no período 2024-2026 de 25%, impulsionada pela recuperação da moagem de cana-de-açúcar e execução do pipeline de usinas de etanol de segunda geração (E2G).
“Nós acreditamos que ambos os fatores não estão no preço e esperamos que conquistas sejam alcançadas na temporada 23/24”, escreveram, reiterando a companhia como “Top Pick” no setor de Agronegócios da América Latina. Eles preveem que a empresa deve inaugurar em agosto sua segunda planta de E2G.
A equipe do BofA afirma ver um momentum sólido para os resultados da Raízen por causa da combinação de maior moagem, preços recordes de açúcar e custos mais baixos.
Eles destacaram que os preços do açúcar com hedge na safra 2023/24 subiram 18% no comparativo anual, enquanto veem a empresa acelerando os hedges para a próxima safra. Também aumentaram as estimativas de preços realizados em 5%-17% para 2023 e 2024, respectivamente.
Além disso, os analistas afirmaram que a Raízen se beneficia da queda de juros no Brasil devido ao prazos dos projetos. No mercado, a previsão é de que o Banco Central comece a reduzir em agosto a taxa Selic, atualmente em 13,75% ao ano.
Na B3, por volta de 12h50, as ações da Raízen avançavam 2,52%, a R$ 4,07 , entre as maiores altas do Ibovespa, que caía 0,85%.