O Goldman Sachs reiterou recomendação de “compra” para as ações da JBS e elevou o preço-alvo de R$ 21,50 para R$ 22,70, com o analista do banco enxergando a companhia perto de um ponto de inflexão.
Após um primeiro semestre desafiador, afirmou Thiago Bortoluci, o terceiro trimestre da JBS pode não ter sido tão fraco quanto temido por alguns players do mercado.
“Embora reconheçamos um ajuste cíclico plurianual na carne bovina dos EUA, observamos que a carne bovina da Austrália e do Brasil tem escala para compensá-lo”, escreveu em relatório enviado a clientes no final da segunda-feira (2).
Ele também afirmou que melhores spreads dentro da PPC (Pilgrim’s Pride Corporation) e da Seara poderiam apoiar o crescimento líquido positivo do Ebitda no futuro.
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Após incorporar o feedback mais recente da administração e o câmbio atualizado, Bortoluci elevou as estimativas de Ebitda para o terceiro trimestre em 8,8%, para R$ 4,756 bilhões, e a margem Ebitda em 0,40 ponto percentual, para 5,2%.
Ele também destacou que o próximo catalisador é a listagem nos Estados Unidos.
“De acordo com a administração, a empresa está finalizando a documentação regulatória e espera convocar assembleia geral extraordinária para votar o assunto nas próximas semanas’, afirmou no relatório.
Na B3, os papéis da JBS avançavam 1,6%, a R$ 18,32, no começo da tarde, destoando do movimento negativo na bolsa paulista, onde o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, recuava 0,77%.