Os dados mais recentes sobre o crescimento do setor florestal mostram que a atividade bateu recorde e se consolidou como um dos motores da economia nacional. O relatório anual de 2023 da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) revela que o ramo brasileiro alcançou uma receita bruta de R$ 260 bilhões em 2022, valor 6,3% maior em relação ao ano anterior.
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A contribuição do setor com o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de 1.3%, maior percentual em 11 anos. O consultor de mercado, Márcio Funchal, explica que o crescimento reforça o peso do setor florestal na produção de riqueza brasileira, “tudo indica que seguindo nessa dinâmica o setor vai continuar crescendo”.
O mercado atrai olhares de investidores. A plantação de florestas comerciais faz parte do que é entendido como “setor florestal”. No Brasil, existem 40 mil hectares plantados de Mogno Africano, uma madeira nobre, usada na construção civil, móveis, construção naval, entre outros. Essa espécie é considerada por especialistas como alternativa de investimento a longo prazo.
Funchal pontua que o mercado da madeira deve se manter nos próximos anos, “para cada tipo de investidor, tem um tipo de investimento, se é um perfil mais cauteloso, de longo prazo, o Mogno cai como uma luva”. De acordo com o Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), a receita pode render cerca de R$1,5 milhão por hectare, e pesquisas apontam que a Taxa Interna de Retorno (TIR) é superior a 18% ao ano.
Para aqueles que buscam uma oportunidade visando o lucro no futuro ou ter a aplicação como aposentadoria e proteção do patrimônio, o IBF oferece uma solução completa chamada Polo Florestal, onde o investidor adquire um lote de terra e tem a gestão da sua floresta realizada por especialistas até o final do ciclo das árvores que dura em média entre 17 a 20 anos.
Neste contexto, além da árvore, a terra também funciona como investimento, tendo em vista a valorização ao longo dos anos. O Polo Florestal está localizado em Pompéu, região central de Minas Gerais, onde o IBF administra 4,4 mil hectares O projeto é dos irmãos Solano, Willian Aquino e Higino, de Londrina, no Paraná.