As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 451 mil toneladas em maio, aumento de 4,2% em relação ao total embarcado no mesmo período do ano passado, apesar de uma redução nos embarques do Rio Grande do Sul, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
-
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
As vendas externas de carne de frango, incluindo produtos in natura e processados, geraram receita de 818,7 milhões de dólares em maio, queda de 5,6% diante de menores preços pagos pelo produto do Brasil, o maior exportador global.
Diante dos impactos logísticos e outros problemas causados pelas enchentes de maio, o Rio Grande do Sul registrou queda de 11,4% nos embarques do mês passado, para um total de 56,4 mil toneladas.
Já o Paraná, principal Estado exportador, elevou as exportações em 11,2%, para 198,9 mil toneladas. Santa Catarina embarcou 89,6 mil toneladas (+2,2%).
Leia também:
- Bunge envia à Tailândia 185 mil t de farelo de soja do Brasil rastreado com blockchain
- OIA aumenta previsão de déficit global de açúcar em 2023/24 para 2,95 milhões de toneladas
- Colheita da 2ª safra de milho atinge 10%, ritmo mais acelerado desde 2013
“O resultado de maio foi o segundo maior do ano e o quinto do histórico mensal das exportações de carne de frango. É um indicativo importante sobre o ritmo das exportações do ano, que devem manter patamares acima das 430 mil toneladas mensais”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, ao comentar as exportações nacionais.
“Lamentavelmente, as tristes adversidades ocorridas no Rio Grande do Sul também deixaram suas marcas no fluxo de exportações do Estado”, acrescentou.
Considerando o período entre janeiro e maio, os embarques de carne de frango do Brasil alcançaram 2,152 milhões de toneladas, número 1,4% inferior ao registrado no mesmo período de 2023. A receita gerada somou 3,842 bilhões de dólares, baixa de 10,2%.
No ranking dos principais destinos, a China lidera com 49,8 mil toneladas importadas em maio, volume 23,6% menor que o total registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão Emirados Árabes Unidos, com 39,6 mil toneladas (+22,2%), Arábia Saudita, com 37,5 mil toneladas (+31,2%), Japão, com 32,2 mil toneladas (-15,4%), África do Sul, com 32,1 mil toneladas (+12,6%), entre outros.