Os desembolsos do crédito rural no Plano Safra superaram R$ 400 bilhões pela primeira vez em 2023/24, mas ficaram abaixo do ofertado, informou o Ministério de Agricultura (Mapa) nesta quarta-feira (31). Na safra 2023/24, encerrada em junho, os desembolsos somaram R$ 400,7 bilhões, aumento de 12% em relação a igual período da temporada passada – o valor considera o crédito concedido para a agricultura empresarial e familiar do Brasil.
Contudo, na programação original, o plano safra governamental havia ofertado R$ 435,8 bilhões para a temporada 2023/24. O ministério não detalhou a razão de toda a oferta de crédito não ter sido tomada.
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A oferta de crédito no plano anterior havia avançado 27% para a agricultura empresarial e 34% para a familiar, em relação ao plano passado. No novo Plano Safra, para 2024/25, o governo reduziu o ritmo da oferta de crédito, com aumento de 9,36%, para R$ 476,6 bilhões, ante o programa anterior.
Na nota, o ministério informou ainda que os financiamentos de custeio em 2023/24 tiveram aplicação de R$ 219,8 bilhões, enquanto as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 98 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 51,7 bilhões e as de industrialização, R$ 31,2 bilhões.
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O ministério informou ainda que foram realizados 2.210.030 contratos no período de 12 meses do ano agrícola, sendo 1.681.064 no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e 187.212 Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (no Pronamp).
Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 59,6 bilhões no Pronaf e de R$ 49,6 bilhões no Pronamp.
Os demais produtores formalizaram 341.754 contratos, correspondendo a 291 bilhões de reais de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.