Os preços dos contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago caíram nesta segunda-feira (29), atingindo o menor nível desde outubro de 2020. O desempenho reflete as previsões de chuva no cinturão de cultivo dos Estados Unidos, que aliviaram preocupações sobre o impacto potencial do clima quente e seco sobre a produtividade das lavouras.
Já o milho permaneceu estável, enquanto o trigo ganhou força com a demanda de exportação, disseram analistas.
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O contrato de soja mais ativo na CBOT caiu US$ 0,09, para US$ 10,3950 o bushel. O milho da CBOT terminou em alta de US$ 0,225, para US$ 4,1225 o bushel.
Por fim, o trigo subiu US$ 0,75 , para US$ 5,31 o bushel, após dados de inspeção de exportação dos EUA, bem como as condições ruins na União Europeia.
Enquanto isso, os dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos EUA após o fechamento da sessão mostraram que as condições do milho nos EUA melhoraram. Já as classificações da soja, do trigo de inverno e do trigo de primavera do país caíram.
Inicialmente, o mercado previu que o calor extremo e a seca na região do Meio-Oeste dos EUA reduziriam a produção das safras de milho e soja. Porém, as previsões meteorológicas recentes indicaram que o tempo quente e seco será temporário, disseram analistas.
“A história da soja e, até certo ponto, do milho é que temos um clima excelente em grande parte do Meio-Oeste e ótimas condições de colheita”, disse Nathan Losey, analista de grãos da AgResource Company. “No momento, estamos no caminho certo para uma grande safra”, afirmou.
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Segundo Losey, a China tem pouca soja da nova safra reservada, enquanto os agricultores dos EUA ainda estão segurando uma grande quantidade de milho e soja da safra antiga.