O Sicoob, uma das principais instituição financeira cooperativa do país, anunciou nesta segunda-feira (8), que a previsão é liberar cerca de R$ 53,4 bilhões em crédito rural na safra 2024/2025, que começou em 1 de julho, por meio de diversas linhas de financiamento.
O valor previsto, caso se consolide, representará um aumento de 10% em relação à safra 2023/2024, quando a instituição alcançou R$ 48,4 bilhões em financiamentos, principalmente voltados para pequenos e médios produtores. Na safra 2022/2023 a liberação foi de R$ 37,5 bilhões, valor que cresceu 29% no ano safra seguinte.
Leia também
“Os resultados que alcançamos refletem nosso compromisso contínuo em apoiar produtores rurais de todos os portes”, afirma Francisco Reposse Junior, diretor Comercial e de Canais do Sicoob.
Do total de recursos previstos para safra 2024/25, devem ser liberados por meio de operações de custeio R$ 4,1 bilhões, mais R$ 1,5 bilhão para investimentos por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Outros R$ 8,2 bilhões para custeio e R$ 650 milhões para investimentos via Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
Além disso, estão na agenda R$ 9,4 bilhões para demais custeios, comercialização e industrialização; R$ 500 milhões para demais investimentos; mais R$ 1,7 bilhão como repasse livre, R$ 2,9 bilhões via BNDES, R$ 538 mil para Fundos, R$ 1,3 bilhão para Funcafé, R$ 17,8 bilhões CPRF e R$ 4,5 bilhões RPL Singular.
Balanço da safra 2023/2024
O Sicoob também apresentou o balanço da safra do último ano. Durante o período, foram ofertados aos produtores R$ 48,4 bilhões em mais de 175 mil operações de financiamento em todo o Brasil. O ticket médio da instituição foi de R$ 276 mil, considerando todos os portes de produtores. Para o Pronaf, o indicador foi de R$ 77 mil.
-
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
- Siga a ForbesAgro no Instagram
Na safra 2023/2024, 36% das operações foram destinadas à pecuária, principalmente bovinocultura. Os 64% restantes foram direcionados à agricultura, com destaque para soja, café, cana-de-açúcar e milho.