A Índia aumentou o imposto básico de importação sobre óleos vegetais brutos e refinados em 20 pontos percentuais, informou o governo nesta sexta-feira (13), à medida que o maior importador de óleos comestíveis do mundo tenta apoiar os produtores locais de oleaginosas. A medida poderá elevar os preços do óleo comestível e diminuir a demanda, consequentemente reduzindo as compra
s no exterior de óleo de palma, óleo de soja e óleo de girassol.
Nova Délhi impôs nesta sexta-feira uma taxa alfandegária básica de 20% sobre o óleo de palma bruto, o óleo de soja bruto e o óleo de girassol bruto a partir de 14 de setembro, segundo uma notificação.
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Isto aumentará efetivamente o imposto total de importação sobre esses três óleos de 5,5% para 27,5%, uma vez que a Índia também impõe a taxa de Infraestrutura Agrícola e Desenvolvimento sobre esses produtos. As importações de óleo de palma refinado, óleo de soja refinado e óleo de girassol refinado irão atrair uma tarifa de importação de 35,75%, em comparação com a tarifa anterior de 13,75%.
A Índia atende mais de 70% de sua demanda por óleo vegetal por meio de importações. O país compra óleo de palma principalmente da Indonésia, Malásia e Tailândia, enquanto importa óleo de soja e óleo de girassol da Argentina, Brasil, Rússia e Ucrânia.
De janeiro a julho, o Brasil exportou 473 mil toneladas de óleo de soja para a Índia, mais da metade do total exportado (856 mil toneladas).
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