A safra brasileira de café de 2024/25, já colhida, foi estimada em 66,4 milhões de sacas de 60 kg, de acordo com relatório emitido pelo adido do Serviço Agrícola Estrangeiro do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em Brasília.
A estimativa aponta uma redução de 3,5 milhões de sacas na comparação com a previsão anterior do USDA, de 69,9 milhões de sacas.
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“A produção total de café do Brasil em 2024/25 está prevista em 66,4 milhões de sacas, 0,2% acima da safra anterior. Esse crescimento tímido ocorre após um período de condições climáticas adversas nas principais regiões produtoras, o que levou a uma redução nas estimativas iniciais para a temporada”, apontou o relatório.
“Como resultado, o país sofreu um declínio na produção de robusta, que foi compensado por um ligeiro aumento na produção esperada de arábica, que representa a maior parte da safra total de café”, acrescentou.
Enquanto isso, as exportações de café em 2024 atingiram níveis recordes, à medida que o Brasil expande sua participação no mercado global, ocupando uma lacuna deixada por outros grandes produtores, como Vietnã e Indonésia, segundo o adido do USDA.
Projeções para a Colômbia
O USDA também projetou a safra 2024/25 de café da Colômbia, terceiro maior produtor de café do mundo, que foi estimada em 12,9 milhões de sacas, 1,1% acima do número revisado do ano anterior.
A previsão indica condições climáticas favoráveis e a adoção de melhores práticas agronômicas para mitigar os choques das mudanças climáticas dos produtores, .
“As exportações podem alcançar 12 milhões de sacas, enquanto o total das importações de café é estimado em 1,4 milhão de sacas, refletindo a estabilidade da demanda dos consumidores”, diz adido do Serviço Agrícola Estrangeiro do USDA em Bogotá, capital do país.
Embora os Estados Unidos continuem sendo o principal mercado de exportação de café da Colômbia, a China está rapidamente se tornando um importante importador de café colombiano.
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