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Início / Forbes Agro / Com o Agro no Centro, Bosch Transforma Brasil em Polo Global para Desenvolver Tecnologia

Com o Agro no Centro, Bosch Transforma Brasil em Polo Global para Desenvolver Tecnologia

“É praticamente uma obrigação atemporal que a tecnologia seja desenvolvida aqui", diz o argentino Gastón Diaz Perez, CEO e presidente da multinacional na América Latina

Vera Ondei
09/05/2025 Atualizado há 7 horas
CEO da Bosch
Bosch Divulg
Gastón Diaz Perez, CEO e presidente da multinacional na América Latina

Acessibilidade

 

A Bosch América Latina faturou R$ 10,8 bilhões em 2024, dos quais 77% desse total foi gerado no Brasil, o equivalente a R$ 8,4 bilhões. O argentino Gastón Diaz Perez, 49 anos, CEO e presidente da multinacional na região, diz que a meta é dobrar esse faturamento até 2030 e um dos pilares dessa expansão é justamente o agronegócio. A multinacional de origem alemã, anunciou no início deste ano a criação de seu Centro de Competência Global do Agronegócio, em Campinas, próximo da capital paulista.

“Assumimos a responsabilidade global da tecnologia de agro para a Bosch, ou seja, toda a pesquisa e desenvolvimento, produção, manufatura e responsabilidade comercial do negócio está com a gente, no Brasil”, afirmou Perez, em entrevista exclusiva à Forbes Brasil. A decisão muda radicalmente a estrutura da empresa no mundo e marca uma guinada estratégica para consolidar a América Latina como a principal plataforma de inovação da companhia no setor agrícola.

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Em 2024, globalmente, o Grupo Bosch faturou 90,3 bilhões de euros (R$ 574,4 bilhões na cotação atual), representando uma leve queda de 1,4% em relação ao ano anterior. Mesmo assim, a Bosch manteve investimentos robustos em inovação, com 7,8 bilhões de euros (R$ 49,6 bilhões) destinados à pesquisa e desenvolvimento e 5,1 bilhões de euros (R$ 32,4 bilhões) em investimentos de capital, totalizando cerca de 13 bilhões de euros em aportes para o futuro. O conglomerado com sede em Gerlingen, perto de Stuttgart, é uma das maiores empresas industriais privadas do mundo, operando em cerca de 60 países e com presença comercial em outros 150 países.

A Bosch vende soluções de mobilidade, tecnologia industrial, bens de consumo, energia e tecnologia de construção, como por exemplo sistemas de ABS em carros, câmeras, radares e sensores ultrassônicos e até utilidades domésticas, entre fogões, geladeiras e furadeiras de parede. Com cerca de 70 anos no Brasil, a Bosch investe anualmente R$ 1 bilhão no país em pesquisa, desenvolvimento, digitalização e infraestrutura.

A entrada definitiva no setor agro consolida esse compromisso. “Não estamos apenas testando algo novo. Estamos assumindo uma responsabilidade global com base em uma convicção profunda de que o futuro da produção de alimentos passa pelo Brasil”, diz Perez, que admite uma participação ainda pequena do agro no faturamento total da empresa, mas tende a ganhar escala rapidamente com a consolidação do centro global em Campinas. “As vendas globais de agro da Bosch passarão a ser feitas a partir do Brasil. Isso muda o jogo para a região”, diz Perez.

Para o agro, um vetor importante de crescimento, segundo o executivo, se sustenta em uma lógica simples, mas poderosa: o mundo vai precisar produzir mais alimentos e a América Latina, especialmente o Brasil, será responsável pela maior parte dessa produção. Os números estimados pela ONU têm sido exaustivamente falados por executivos e lideranças, como mantras. “Quando você verifica clima, disponibilidade de água, situação geopolítica, quantidade de safras por ano, a única região que responde positivamente a todas as perguntas é a América Latina. O Brasil é o principal protagonista desse cenário”, afirma.

Por isso, argumenta o executivo, não faz mais sentido que a tecnologia agro seja importada de outras regiões. A escolha do Brasil para sediar o seu Centro de Competência Global para o Agronegócio é um movimento inédito na história da companhia. A unidade será responsável por liderar todas as frentes de pesquisa, desenvolvimento, manufatura e responsabilidade comercial de tecnologias agrícolas no mundo. O centro está sendo implantado com um investimento inicial de R$ 200 milhões ao longo de três anos, com olhos voltados para a pesquisa e desenvolvimento, inicialmente. “É praticamente uma obrigação atemporal que a tecnologia seja desenvolvida aqui. Somos o principal mercado e principal produtor do mundo”, diz Perez.

A equipe dedicada ao agro conta hoje com cerca de 100 engenheiros e desenvolvedores, responsáveis por liderar projetos em mercados como Estados Unidos, Alemanha, África, Austrália e Europa, todos coordenados a partir de Campinas. “Já estamos trabalhando com clientes desses países, mas a coordenação global está aqui, no Brasil”, diz Perez. “O diferencial do país está na nossa capacidade de desenvolver e testar tecnologias em ciclos muito mais curtos. Aqui temos até três safras por ano, o que acelera enormemente o ciclo de inovação. Na Europa, por exemplo, há apenas uma safra anual. Isso nos permite testar, ajustar e escalar com velocidade”, afirma.

Na prática, o centro já lidera o desenvolvimento de algumas soluções, como sistemas de plantio inteligente que transforma uma plantadeira em uma espécie de “impressora de sementes”, com controle preciso de espaçamento, curvas, variações e sobreposição, aumentando a produtividade com menos sementes. Testes realizados em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) indicaram até 8% de incremento de produção em área constante.

A empresa também dispõe de um sistema de pulverização com câmeras e algoritmos de inteligência artificial que distinguem entre plantas cultivadas e daninhas, aplicando defensivo apenas onde necessário. Os testes iniciais no Brasil indicam redução de até 80% no uso de agroquímicos, com ganhos ambientais e operacionais. “Não fabricamos máquinas. O que fazemos é desenvolver super sistemas, motores, sensores e inteligência que tornam a máquina do cliente mais eficiente”, afirma. O modelo replica o que a empresa já faz no setor automotivo, fornecendo componentes para marcas diversas, inclusive os novos entrantes chineses, por exemplo.

As inovações vêm acompanhadas de uma agenda robusta de sustentabilidade. A empresa também já mede produtividade em tempo real nas operações e avança agora para mensurar emissões de CO₂ na cadeia agrícola. “Além de usar menos agroquímicos, você faz menos recargas e economiza diesel. Tudo isso reduz a pegada de carbono”, explica o executivo.

A Bosch também atua para superar desafios locais, como a falta de conectividade no campo e a idade avançada do parque de máquinas. Além das tecnologias embarcadas, o centro também atua no desenvolvimento de soluções de retrofit e conectividade para modernizar máquinas agrícolas antigas, um desafio central no campo brasileiro.

“Desenvolvemos uma plataforma digital com kit de hardware que conecta máquinas que nunca foram projetadas para isso. Assim, transformamos dados analógicos em dados digitais, viabilizando agricultura de precisão também para equipamentos legados”, afirma Perez. “Estamos atentos ao mercado de máquinas novas e também ao retrofit. Nosso sistema de plantio, por exemplo, já nasceu com essa flexibilidade. A decisão de investimento de um produtor médio muitas vezes começa por um retrofit.”

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