A Raízen, maior produtora de açúcar e etanol do Brasil e licenciada da marca Shell no País, foi certificada com o selo Women on Board, iniciativa apoiada pela ONU Mulheres que reconhece a presença do gênero em conselhos empresariais. Atualmente, o conselho de administração da companhia conta com duas integrantes, as executivas Luciana de Oliveira Cezar Coelho e a sueca Sonat Burman-Olsson.
A Raízen, com uma receita de R$ 114,6 bilhões na última safra, tem 35 parques de bioenergia e capacidade para moer 105 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Na safra 2020/21, a partir de 1,3 milhão de hectares cultivados, produziu 2,5 bilhões de litros de etanol e 4,4 milhões de toneladas de açúcar, além de 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana.
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As novas conselheiras aceitaram o convite dos acionistas da Raízen neste ano-safra e se juntam ao time no qual estão os brasileiros Luis Henrique Cals de Beauclair Guimarães, Marcelo Eduardo Martins, mais o holandês Huibert Hans Vigeveno, o norte-americano Brian Paul Eggleston e o húngaro Istvan Kapitany.
Economista com mestrado pela PUC-RJ e PhD pela Universidade de Havard, Luciana de Oliveira Cezar Coelho atua no setor financeiro há mais de duas décadas e já ocupou cargos em grupos como Lehman Brothers, Merrill Lynch, ABN AMRO e Santander. Ela também é sócio-fundadora da Virtus BR Partners, empresa de assessoria financeira, e da STK Capital, gestora de recursos independentes.
Sonat Burman-Olsson é graduada em economia, com MBA pela Universidade de Uppsala, na Suécia, e mestrado pela Harvard Business School e Universidade de Oxford. Tem experiência nos setores de indústria, varejo, desenvolvimento de negócios e liderança sustentável. A executiva já atuou em empresas como Electrolux, ICA Gruppen, COOP Sweden, BP e Siemens. Ocupou também a posição de membro do conselho de administração em empresas como ICA, Swedish National Pension Fund, Swedish Grocery Retailer’s Association, ICC, Swedish Trade Federation, iZettle e Neste Corporation.
“O selo WOB nos coloca em um seleto grupo de empresas que valorizam diversidade e inclusão, e que agem para fazer acontecer. Estamos contentes com esse marco e sua representação, e sabemos que estamos no caminho certo, com uma liderança comprometida com o aumento da representatividade feminina na Raízen”, afirma Paula Benevides, vice-presidente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Raízen.conclui a executiva. “A chegada de duas mulheres em nosso conselho de administração, com toda a experiência que elas carregam, nos aproxima do nosso propósito de redefinir o futuro da energia.”
Além das duas conselheiras eleitas, a Raízen formou neste ano o primeiro comitê de auditoria estatutário do Brasil formado apenas por mulheres. As ações fazem parte da agenda de diversidade da companhia, que tem como compromisso público ter 30% de mulheres em posição de liderança até 2025.
A companhia conta ainda com um grupo de afinidade de equidade de gênero, que promove encontros quinzenais para dar tração à temática nas diversas áreas da empresa, conforme a sinalização de necessidades e pontos de atenção levantados pelos próprios participantes. De acordo com a empresa, os próximos passos envolvem ainda a estruturação de um programa de aceleração, com foco em empoderamento feminino e impulsionamento de carreiras. Também está previsto um projeto piloto de um grupo de líderes homens para falar sobre masculinidade saudável e como eles podem contribuir para impulsionar a equidade de gênero.
Lançado em parceria com a ONU Mulheres, o WOB foi fundado por um grupo de executivas motivadas por começar a medir o impacto prático da presença de mais mulheres em conselhos de administração. O selo tem como intuito reconhecer boas práticas em ambientes corporativos e acompanhar os benefícios para as companhias que investem na diversidade em posições de liderança, um ativo estratégico e importante para empresas que pretendem se destacar em eficiência, criatividade e responsabilidade social.
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