Em 1905, Albert Einstein afirmou que tempo e espaço são relativos e estão profundamente entrelaçados. Essa ideia já vinha sendo estudada por outros cientistas, como Galileu Galilei e Isaac Newton, mas foi o físico alemão que conseguiu chegar na fórmula final da teoria.
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Um dos princípios básicos da ideia é que não existe um ponto fixo no Universo inteiro, e que todos os corpos estão relacionados de alguma maneira. Entenda mais como o físico explicou essa premissa na galeria de fotos.
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Ponto de referência
Não existe um ponto de referência único no universo para definir as velocidades em que os objetos se movimentam. Todos os números são estimativas baseadas em outros objetos que também estão se deslocando de um ponto para o outro.
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Em relação a que?
Essa falta de um número absoluto para comparação, ou ponto de referência, é um dos princípios que rege a Teoria da Relatividade, na qual não é possível falar de movimento, em qualquer escala, sem se referir em relação ao que um objeto se movimenta. Quando falamos da velocidade de um carro, por exemplo, assumimos que é a velocidade comparada com a do chão.
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O exemplo do trem
Quando estamos dentro de um trem, não estamos nos movendo, ao menos não em relação a esse meio de transporte. Mas o trem está se movendo em relação ao solo, o que quer dizer que todos os passageiros também estão se movendo, quando relacionados com qualquer coisa que esteja parada do lado de fora.
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Tudo está em movimento
Nós rodamos sob o eixo da Terra acompanhando seu movimento, que por sua vez gira em torno do Sol, que gira orbitando o centro da nossa galáxia, que gira dentro da Via Láctea. A velocidade de cada um desses objetos é calculada em relação a outros objetos, que sempre estão em movimento. É daí que surge a relatividade da teoria de Einstein: até onde sabemos, não existe um ponto fixo no Universo para calcular a velocidade absoluta dos corpos.
Ponto de referência
Não existe um ponto de referência único no universo para definir as velocidades em que os objetos se movimentam. Todos os números são estimativas baseadas em outros objetos que também estão se deslocando de um ponto para o outro.